Sábado é dia de punk rock no Aparelho. A casa localizada na Praça Tiradentes, nº 85, recebe às 22h três nomes consolidados no underground carioca por apenas R$ 10: Os Estudantes, Vilipêndio e Neon Dharmas.
No dicionário “vilipendiar” significa “aviltar”, “desprezar”. Foi por isto que Vilipêndio foi escolhido para ser o nome de uma banda que promete fugir de qualquer regra ou modismo que possam aprisionar o barulho de seu som. A banda conta com o guitarrista Ricardo e a tecladista Simone, e tem conseguido se manter fiel a proposta de som como no primeiro disco. O peso dos riffs, o sarcasmo, as letras ácidas e a melodia caótica que a sua própria forma sempre rompeu padrões estéticos e previsíveis do punk rock.
Seguindo uma linha um pouco mais melancólica/bucólica, a banda Neon Dharmas sinaliza suas frustrações, angústias com as questões cotidianas, o caos e paranoia de se viver na cidade, a aversão aos dogmas, criticas ao consumo, com o vazio da existência, com a sequência e padrão do fluxo, da rotina e soluções prontas nos quais são temas quase que sempre presentes em suas letras. A banda tem mantido uma agenda bem agitada e promete o lançamento de material novo até o começo do próximo ano, e uma super Gig-tour ainda para esse ano.
Os veteranos da banda Estudantes, que teve origem na banda “Claro que Não”, talvez a banda mais importante atualmente que se manteve ativa na cena punk carioca, também fará performance no evento. Não há muito o que comentar sobre a banda, por que a performance fala por si mesma. Assistir um show com Os Estudantes é um sentimento inexplicável e às vezes perturbador. É como levar uma pedrada portuguesa na cabeça. Nos faz lembrar que a vida às vezes é muito séria e que temos trabalhos chatos, responsabilidades e preocupações de pessoas adultas vazias.
No sábado, 18 de maio, a banda The Tryout vai mostrar aos cariocas a energia do hardcore colombiano. O show, que tem a produção da Oxenti Records, terá a abertura dos cariocas Vilipêndio e Tuíra. A apresentação ocorre às 22h, no Estúdio MDM, com ingressos a módicos R$ 5.
The Tryout foi formado em 2009, em Bogotá, e tem três trabalhos gravados: We All Have Stories To Tell (2011), Somos vida (2013) e Las mil cumbre (2015). Os álbuns despertaram interesse em países como Argentina, Peru e Equador. Hoje o grupo é considerado um dos mais representativos da forte cena de hardcore que emerge na Colômbia.
É também uma chance de conferir dois representantes do underground carioca. O Vilipêndio, que desde 2002, vem mesclando punk, hardcore e metal com letras inconformistas em português e a Tuíra, formada por mulheres, cuja sonoridade reflete, ao mesmo tempo, a espontaneidade do punk e a resiliência LGBT.
O estúdio MDM fica na Rua do Resende 82, no Centro do Rio. Haverá, no local, recebimento de donativos para as vítimas de Moçambique. No caso, roupas, alimentos não perecíveis e itens de limpeza.
“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. De tanto os fãs do Shaman insistirem, a formação clássica de uma das mais expressivas bandas de heavy metal do Brasil está de volta. E a história só pôde acontecer graças à esse apelo.
“Cada um na banda tinha os seus projetos pessoais, mas, ao longo dos últimos anos a gente recebia muitas mensagens mesmo pedindo a volta do Shaman… no último ano especialmente começou uma campanha muito grande”, admite orgulhoso Hugo Mariutti, guitarrista do Shaman. “Todo dia abria as mensagens na internet e lia a galera escrevendo: ‘#VoltaShaman’, ‘volta Shaman'”.
Aos 42 anos, Mariutti deu um parada em sua carreira solo (com uma sonoridade bem diferente do Shaman, diga-se de passagem – clique aqui para ouvir seu álbum ‘For a Simple Rainy Day’) e agora o foco é em celebrar a carreira do Shaman, grupo formado em 2000 por seu irmão Luis Mariutti (baixo), Andre Matos (vocal e teclados) e Ricardo Confessori (bateria) – logo após o trio deixar o Angra.
O repertório não deve apresentar surpresas e sim a íntegra os dois primeiros álbuns da banda, o ‘Ritual‘ (2002) e o ‘Reason‘ (2005). 12 anos sem tocar as músicas da banda deram um trabalhinho extra para Hugo, que admite ter tido que treinar algumas músicas que jamais haviam sido tocadas ao vivo. “É aquela mesma coisa de jogador de futebol né, a gente treina, treina, mas só pega o ritmo mesmo com a rotina da turnê”.
O próximo show será em Brasília, nesta sexta-feira (30/11), depois tocam em Belo Horizonte no sábado (01/12) e fecham o final de semana no Rio de Janeiro (02/12).
Último show? Ainda não. “Teremos algumas datas no início do ano que vem e depois a gente senta para colocar tudo em ordem. Mas agora a hashtag mudou (é o #FicaShaman)”. “Tamos querendo é curtir muito os shows, que tão sendo muito especiais pra todo mundo. Tem sido muito emocionante”.
Os cariocas terão a oportunidade de ouvir Shaman ao vivo na HUB, na região portuária. A capital fluminense rende boas memórias ao guitarrista.
“Lembro que um dos melhores shows da turnê do Ritual foi no Rio. Foi no Metropolitan, um dia depois depois da gravação do DVD em São Paulo, tocamos muito mais soltos, sem a pressão da gravação, e o clima estava incrível”, disse Hugo, que aproveitou para convocar: “Estamos bem empolgados pra tocar de novo no Rio de Janeiro. O público daí sempre tratou o Shaman muito bem”.
INFORMAÇÕES
Data: 02/12/2018 (domingo)
Local: HUB RJ (Av. Professor Pereira Reis, 50, Porto Maravilha. Próximo à Rodoviária Novo Rio)
Morrissey está prestes a retornar ao Brasil. O eterno ex-vocalista do The Smiths desembarca no país para dois shows: dia 30/11, sexta, na Fundição Progresso (Rio de Janeiro); e 02/12, domingo, no Espaço das Américas (São Paulo).
No repertório espere por muito de sua longa e consolidada carreira solo, que teve em ‘Low in High School‘, do ano passado, seu último lançamento. Sucessos de seus 11 álbuns de estúdio estarão presentes – mas não se preocupe que também terá espaço para The Smiths e algum outro cover surpresa.
Aos 59 anos Morrissey é tido considerado polêmico por suas opiniões fora dos palcos. E sua genialidade é costumeiramente reverenciada: citado pela sua conterrânea BBC como “uma das figuras mais influentes da história do pop britânico”.
Os festivais de música tem se popularizado cada vez mais no nosso brasilzão, para a felicidade dos amantes de música. Os gigantes, como o Lollapaloozae o Rock in Rio, tem tido suas edições constantes há quase dez anos. Os grandes a nível regional, como o Bananada e o Coquetel Molotov, ganharam alcance, cobertura e importância a nível nacional. E os emergentes, como o Locomotiva e o CoMA, fizeram bonito em suas primeiras edições e se consolidaram no circuito. Ainda tivemos agradáveis surpresas, como a primeira edição do Queremos! Festival. Enfim, festival de qualidade não tem faltado país afora.
Dimensões e repercussões a parte, um fato tem sido comum a todos eles: a repetição de atrações. Você consegue citar algum festival desse ano que não teve Baiana System, Boogarinsou Scalene em seus lineups? Todas elas são bandas muito queridas e recomendadas pelo RIFF (vídeo sobre elas no canal não falta!), mas suas presenças constantes em festivais, especialmente os de nichos mais específicos, pode ser perigosa, tanto para a longevidade do festival quanto para as bandas. Afinal, vale a pena ver a mesma coisa todo ano no mesmo lugar?
Alguns festivais desse mês de novembro quebraram esse estigma e prometem ser os mais interessantes do ano, não só pelo ineditismo das atrações, como também por sua qualidade e variedade. São eles o Balaclava Festival, o Popload Fest e o Festival Música Quente. Dois deles (Quente e Balaclava) já rolaram e cumpriram as expectativas, mas o Popload promete chegar feito um cometa em São Paulo no feriado da República: rápido (dura um único dia), bonito (identidade visual incríveis, ótimo lineup e local bem escolhido) e raro (repleto de atrações inéditas ou quase inéditas por aqui).
O Popload jogou alto e trouxe logo a dona do melhor disco de música pop do ano passado para encabeçar sua festa. Lorde vem ao Brasil pela segunda vez para um show único graças a produção de Lúcio Ribeiro e companhia e promete arrastar boa parte do público, que irá ao festival graças a sua presença.
Depois do tiro certo, as surpresas inesperadas. De uma tacada só e no mesmo dia, três bandaças de estilos diferentes vão estrear em terras brasileiras e abrilhantar ainda mais o palco do Espaço das Américas. O At The Drive-In meio que tinha acabado, virou duas (ou mais) bandas e, do nada, se juntou novamente no ano passado para gravar um disco, o que resultou numa turnê mundial e em sua vinda á América do Sul pela primeira vez. A banda também passa por Rio de Janeiro (Circo Voador) e Porto Alegre (Bar Opinião), estes com produção da Queremos!.
O Death Cab For Cutie, banda icônica do indie/alternativo na década passada e tão esperada pelos fãs, também vem ao Brasil quando ninguém mais esperava. A banda está em turnê do seu último álbum, Thank You For Today, mas deve fazer um passeio pelos hits da carreira por se tratar de uma primeira (e por enquanto única) vez no Brasil.
Mais inesperado ainda é a presença do Blondie no lineup, quase 45 anos (!!!) depois de sua fundação. A banda liderada por Debbie Harry, a proprietária do rock novaiorquino, também vem para um único show no Brasil, mesmo com esse tempo todo sem aparecer por aqui.
Mais frequentes em terras brasileiras, os queridinhos do indie do MGMT fecham a escalação gringa trazendo pro Brasil a turnê do aclamadíssimo Little Dark Age, que entra na conversa de álbum do ano de 9 a cada 10 críticos musicais. A banda também dá uma passadinha pelo Rio na véspera do festival, em mais um ataque de oportunidade da Queremos!.
O festival também foi feliz na seleção da parte nacional do lineup, ao promover uma parceria coerente e inédita com Mallu Magalhães & Tim Bernardes, além de Letrux, outra artista que ocupou os palcos Brasil afora mas foi pouco lembrada na escalação dos principais festivais brasileiros.
As informações sobre o Popload Festival 2018 estão abaixo, mas já fica a dica: mesmo se você for de fora de São Paulo, aproveite o último feriadão do ano e vá! Uma vez que o cometa passa, você pode não estar vivo para vê-lo na próxima.
Música, arte, diversão, quem não gostaria de tudo isso num mesmo lugar? pois então, você pode ter acesso a tudo isso e muito mais na segunda edição do Festival CoMA (Convenção de Música & Arte) que acontece nesse final de semana (10 a 12 de agosto) em Brasília. E aproveitando que estaremos por lá, vamos tentar resumir o que é o Festival e como funciona.
O CoMa reúne shows de todos os estilos, palestras com os maiores nomes de conteúdo musical, festivais, games e tantas outras coisas que a gente resolveu dividir tudo isso em tópicos para que vocês possam entender um pouco mais.
Shows
Com um line up diversificado e para todos os gostos, o CoMA traz esse ano alguns nomes como Elza Soares, Chico César, Mundo Livre S/A, Céu, Menores Atos, Plutão já foi Planeta. A cena local com Alarmes, Cachimbó, Augusta, entre outros. E também atrações internacionais como a canadense Julie Neff e os chilenos do Apokálipo. Todas as atrações serão distribuídas em quatro palcos: Norte e Sul que são os palcos externos, Clube do Choro e Planetário, além da tenda eletrônica.
line up
Mas antes de tudo isso acontecer teremos outros shows, como por exemplo o Roadto Indie Week que é uma parceria entre o Festival CoMA e o festival canadense Indie Week onde 5 bandas brasilienses Toro, Moara, Banda Augusta, Alarmes e MDNGHT MDNGHT irão se apresentar e 2 serão selecionadas para tocar no festival no Canadá em novembro. O local escolhido para as apresentações é a Cervejaria Criolina e esse rolê todo acontece amanhã (09). Além disso, também ocorre o lançamento do novo EP da banda ETNO intitulado “Escarlate“, e o ingresso custa R$ 5,00.
E também a final do Brasília Independente, competição de bandas com trabalhos autorais realizada pelo DF TV. A mesma ocorrerá no Clube do Choro na sexta-feira (10), a partir das 18 hrs e a entrada é gratuita. Das 10 bandas escolhidas duas vão receber um troféu do Brasília Independente e ganhar, cada um, uma reportagem contando sua história e trajetória musical. o encerramento fica por conta de Dillo e seu show Guitarráfrica.
Conferências
Mais de 20 painéis que vão envolver debates sobre música, conteúdo, festivais, intercambio musical, mercado latino americano, inovações e tendências. Tudo isso no Centro de Convenção Ulysses Guimarães, que faz parte do complexo CoMA. As convenções serão divididas entre sábado e domingo, de acordo com o cronograma no site oficial. Terão acesso apenas os que adquiriram o Passaporte + Conferência Festival.
Conferência Games
A Conferência de Games será apenas na sexta-feira (10). Vai rolar participação do Yuri Uchiyama que é criador da Games Academy e Cofundador e CEO da Gamers Club, maior plataforma de esportes eletrônicos brasileira, e Pablo ‘xrm‘Oliveira que é narrador da CounterStriker Global Offensive, entre outros. No total serão 11 palestrantes falando sobre assuntos relacionados a programação e produção de games. Na convenção de games a entrada é gratuita e será no Planetário.
Festa
Na sexta-feira (10), a partir das 22 horas no Estádio Mané Garrincha, vai rolar a Pré do Slap – Festa de Abertura do Festival CoMA que vai contar com atrações como Rashid, DJ Set das bandas Supercombo + Plutão Já Foi Planeta+ FarFrom Alaska, Dj A + DJ Chicco Aquino e GabriellaBuzzi (Coletivo Índio). O ingresso custa R$ 40,00, ou caso você tenha adquirido o Passaporte + Conferência Festival entra sem custo nenhum.
O CoMA ainda libera desconto para hospedagem no Hotel Meliã, que fica ao lado do Complexo. O “meu copo eco” onde estarão disponíveis 5 opções de copos que você pode adquirir por 5 reais. se quiser pode levar pra casa de recordação, se não quiser pode devolver no final do dia e receber de volta os R$ 5,00.
São três tipos de ingresso, o Acesso que dá direito a um dia de festival, o Passaporte Festival que dá direito aos dois dias do festival (11 e 12) e o Passaporte + Conferência Festival que dá acesso aos dois dias de festival, conferências e a Festa de Abertura.
Bandas cariocas de prestígio no rock independente do país, as cariocas Sound Bullet e Stereophant tocam em Belo Horizonte no próximo sábado, dia 28 de julho, no Matriz Casa Cultural, na capital mineira. Completam o line-up do evento as bandas locais Jota Quércia, 9:07 e Roboto. Além das bandas, o evento contará com discotecagens entre os shows com os DJs Cente, DJ Polly e DJ Amy Ibraimovic, fazendo uma mistura de pop, rock, indie e muito mais. A produção é da New Buzz (antiga Tomada), sempre levando a BH as bandas emergentes de destaque ao redor do país.
Stereophant, Sound Bullet, Jota Quércia, 9:07 e Roboto
Local: Matriz Casa Cultural | Rua dos Guajajaras, 1353 – Barro Preto
Data: 28/07/2018 – Sábado
Horário: 20h
Classificação etária: 16 anos
Informações: tomadaprodutora@gmail.com
Ingressos:
Promocional (online): R$ 15
Antecipado (online): R$ 20
Na portaria (apenas no dinheiro): R$ 25
Se você acompanha as resenhas que postamos aqui no site, provavelmente já conhece o Brasilia Sessions. Quem não conhece, tá perdendo tempo! O projeto, que sempre promove novos artistas locais e proporciona o intercâmbio musical entre artistas de todo o país, dessa vez, trará à Capital três artistas gringos. Em parceria com o Norsk Fest, evento que acontece em São Paulo e no Rio de Janeiro, e com apoio da Embaixada da Noruega no Brasil, a nona edição do Brasilia Sessions apresentará os noruegueses Sondre Lerche, Greni, e Alexander von Mehren, além da incrível banda brasiliense Oxy.
Sondre Lerche retorna ao país para apresentar seu último trabalho, o dançante Pleasure (2017), um álbum carregado no synthpop. Sondre, que tem uma relação próxima com a música brasileira, desde o início de sua jornada musical, já se apresentou em Recife, Fortaleza, São Paulo e Porto Alegre, em 2015.
Greni, ex-vocalista da banda de rock Bigbang, também já esteve no Brasil. Essa será sua quarta visita ao País, segunda como artista solo. Muitas vezes intitulado como representante da surf music norueguesa, Oystein Greni está divulgando seu último disco, Pop Noir, lançado também este ano.
O pianista, compositor e produtor Alexander Von Mehren fecha o line-up norueguês dessa edição do Brasília Sessions. Alexander tocará músicas do seu álbum de estreia, Aéropop (2013), além de novas composições.
A prata da casa, dessa vez, é a surpreendente Oxy. Do shoegaze ao dreampop, passando pelo psicodélico, a banda, que teve sua estreia no começo do ano, está ganhando os palcos da Cidade e os ouvidos de quem acompanha a cena local. Liderada por Sara Cândido e Blandu Correira, a Oxy representará muito bem a efervescente cena musical brasiliense.
A venda dos ingressos já está acontecendo, pela plataforma Sympla, e os preços variam de R$ 35,00 (meia-entrada, segundo lote) a R$ 100,00 (ingresso + meet and greet com Sondre Lerche ou Greni). O primeiro lote de ingressos está esgotado.
Fãs de heavy metal, muita atenção! O lendário Accept está em rota de colisão com o Brasil. O ‘Terror Teutônico” passará por seis cidades brasileiras no início de novembro para apresentar a The Rise of Chaos World Tour 2017/18.
Na ativa desde 1976, o Accept traz o resultado de seu 15º álbum de estúdio, o recém-lançado ‘The Rise of Chaos‘ – um dos álbuns de metal mais elogiados do ano.
A turnê dos alemães começa já nesta quinta-feira, dia 9 de novembro, em São Paulo. Depois segue por mais cinco cidades.
São Paulo/SP: 09/11 (Quinta-feira)
Free Pass Metal Festival II (King of Bones + Accept + Anthrax)
Local: Tom Brasil
Fortaleza/CE: 10/11 (Sexta-feira)
Festival Ponto.CE XI
Local: Biruta
Rio de Janeiro/RJ: 11/11 (Sábado)
Local: Teatro Rival
Belo Horizonte/MG: 12/11 (Domingo)
Local: Music Hall
Curitiba/PR: 14/11 (Terça-feira)
Local: Ópera de Arame
Florianópolis/SC: 15/11 (Quarta-feira)
Local: Teatro do CIC
A turnê pela América do Sul começou no último dia 3 de novembro, em Lima, Peru. Também já passaram por La Paz, na Bolívia, e o que tem se visto é um setlist com mais de 20 músicas!
Lógico que não vão faltar os clássicos como ‘Fast as a Shark’, ‘Metal Heart’, ‘Princess of the Dawn’ e ‘Ball To The Wall’. Da mesma forma como não vão faltar músicas do ‘The Rise of Chaos’, quarto álbum de estúdio com os vocais do norte-americano Mark Tornillo.
Para quem já acompanha a banda Alaska não é nenhuma novidade que um novo disco vem ganhando forma e o ciclo do primogênito está chegando ao fim. O que ninguém esperava eram as surpresas do encerramento dessa fase. Poucos dias depois de anunciarem os últimos shows antes da pausa para a produção e gravação do novo disco, os paulistanos divulgaram o clipe da faixa ‘Correndo Contra Tesouras’.
André Ribeiro (guitarra e voz), Nicolas Csiky (bateria), André Raeder (guitarra), Vitor Dechem (teclado, guitarra e voz) e Wallace Schmidt (baixo), integram a banda com este nome e formação há seis anos e estão sempre rodeados de amigos. Manoela Cezar e Guilherme Garofalo dirigiram o vídeo, que tem produção da Filmes do Acaso. O clipe é uma ruptura estética, focado em expandir conceitos abordados no álbum como um todo e abrir portas para o novo.
“O Onda é conceitual, não é sobre a vida dos caras da banda. O clipe seguiu essa linha, ele abre para muitas interpretações por conta da escolha das imagens de arquivo; tem coisas ali que conversam diretamente com o CD, outras que estão lá pra instigar sensações que a música passa, outras para expandir os significados… Mas ao mesmo tempo tem os caras tocando, e eles nunca aparecem completos pro espectador. Não é sobre eles”, conta a diretora.
“Durante esses dois anos, a gente cresceu muito em diversos aspectos e nós aprendemos muito com esse ciclo, principalmente sobre nós mesmos como artistas. Acho que estamos em uma transição muito importante agora, querendo e precisando respeitar nossa individualidade e sair da prateleira onde todas as bandas de ‘rock’ foram colocadas sem querer”, conta André Ribeiro.
Além do clipe, o quinteto ainda divulgou 4 datas que marcam os últimos shows do ano e vão passar por cidades do Rio de Janeiro e São Paulo e eles dividem o palco com bandas como Hover, Two Places at Once e Whipallas. Para a despedida a banda promete surpresas, além de músicas que não são tocadas desde o lançamento! Você não é nem doido de perder, não é mesmo? Confira as datas e acompanhe a banda nas redes sociais para mais informações.
Grande semana para os fãs de punk rock/hardcore do Brasil. Nada menos do que cinco representantes gringas vem ao país para uma série de quatro shows: a 2ª edição da We Are One Tour.
Porto Alegre (05/10), Curitiba (06/10), São Paulo (07/10) e Rio de Janeiro (08/10) recebem Face To Face (EUA), Ignite (EUA), Much The Same (EUA), The Fullblast (Canadá), The Decline (Austrália). Em São Paulo a Pense também se apresenta, representando o HC nacional.
O festival passa ainda por mais cinco países latinos: Argentina, Chile, Peru, Colômbia e Costa Rica.
Uma oportunidade de ouro de ver tantas bandas interessantes – e que certamente proporcionarão rodas muito animadas em qualquer local.
Segue abaixo informações sobre datas, locais e Ingressos:
5 de Outubro – Porto Alegre @ Cervejaria Rodeio
Ingressos online: https://goo.gl/sfvSfU
6 de Outubro – Curitiba @ Antiga Moohai (Butiquim Pub)
Ingressos online: https://goo.gl/dRqR6k
7 de Outubro – São Paulo @ Carioca Club
Ingressos online: https://goo.gl/hez2px (Ingressos físicos na LOJA 255 na Galeria do Rock)
8 de Outubro – Rio de janeiro @ Teatro Odisseia
Ingressos online: https://goo.gl/R0uzHF
Listamos alguns motivos para você não perder o We Are One Tour!
Você, caro leitor do Canal RIFF, muito provavelmente já se deparou por aqui com esse nome escrito em caixa baixa: menores atos – uma das bandas mais interessantes atualmente do underground.
Formada por Cyro Sampaio (voz e guitarra), Ricardo Mello (voz e bateria) e Celso Lehnemann (baixo), o trio é carioca. E, até por isso, volta e meia temos o prazer de encontrá-los por aqui (leia resenhas anteriores aqui). Mas, para você, de São Paulo e região, a hora de encontra-los é agora!
Fotos: Pedro Arantes
Afinal, neste final de semana o menores atos faz uma mini turnê do álbum “animalia” (de 2014) pelo estado vizinho. O três shows serão na capital, no lendário Hangar 110, além de Santo André e Campinas.
O que pode se esperar é um show carregado de letras marcantes, com o público cantando todas as músicas – do início ao fim. Lógico que essa expectativa também é da própria banda, que sabe da crescente fanbase que tem em Sampa.
“Em São Paulo tem sido sempre ótima a troca. O público vem crescendo a cada vez que voltamos e a cantoria rola solta!”, disse Cyro, em entrevista ao RIFF.
Fotos: Pedro Arantes
O primeiro compromisso é o retorno (agora como headliner) ao histórico Hangar 110, sexta-feira, dia 22. Conhecido como um dos palcos mais importantes para o cenário alternativo nacional, o Hangar recebe novamente o menores atos, com produção da Fusa Records em parceria com a Mundo Alternativo. No sábado, 23, o trio toca no Santo Rock Bar, em Santo André. O evento começa às 15 horas e também tem produção da Mundo Alternativo. Para fechar a visita, no domingo, 23, a banda viaja para Campinas, onde toca no Bar do Zé. A abertura fica por conta de outro trio, o ótimo e esquizofrênico Odradek, de Piracicaba, lançando novo álbum .
Assista ao clipe de Sereno, filmado em São Paulo, durante uma das passagens da banda pela cidade: