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Resenha

Resenha: Supercombo @Teatro Bradesco

Por Natalia Salvador | Fotos: Thaís Huguenin

Quase quatro meses depois do primeiro show da tour Rogério, que aconteceu no Centro do Rio de Janeiro, a Supercombo volta a Cidade Maravilhosa para fazer o que faz de melhor: colocar os fãs para dançar! Dessa vez, o evento apresentava uma proposta diferente e levou o público para um teatro na Barra da Tijuca, mas só apresentava. A energia da banda, as participações especiais e os fãs fiéis fizeram, mais uma vez, um belo espetáculo!

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Supercombo @2017

De início, parecia estranho ver os fãs sentados nos lugares marcados aguardando o show começar. Mas, como era de se esperar, a banda entrou no palco levantando a galera e levando todo mundo para a beira do palco. O setlist da tour já é conhecido e a sequência ‘Jovem’, ‘Fundo do Mar’ e ‘Saco Cheio’, casam muito bem com esse pontapé inicial.  Quem assumiu a bateria da Supercombo na noite e somou com a banda, foi Jean Dolabella, ex-baterista do Sepultura e atual Ego Kill Talent.

Ao contrário do que estamos acostumados a acompanhar na maioria das casas de show no Rio de Janeiro, a estrutura do Teatro Bradesco proporcionou ao público um espetáculo de cores e luzes, produzido pelos telões de LED que acompanham a banda nessa nova tour. Eles continuaram com ‘Campo de Força’, ‘Magaiver’, ‘Bomba Relógio’ e ‘Todo Dia é Dia de Comemorar’. Na sequência, ‘Monstros’ contou com a participação de Mauro Henrique, da banda Oficina G3, que participou da gravação original da música.

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Keops @2017

Já é comum ver Léo Ramos, Paulo Vaz, Carol Navarro e Pedro Ramos tocando músicas de bandas nacionais amigas em seus shows. Dessa vez, a homenageada foi a Medulla e contou com a participação de Keops, cantando ‘Abraço’ e ‘Eterno Retorno’. As interpretações do cantor são um espetáculo à parte. O momento acústico do show seguiu com ‘Saudade’ e ‘Soldadinho’.

O último bloco teve ‘Morar’, ‘Menino’, ‘Amianto’, ‘Rogério’ e a música que, segundo os próprios integrantes, é a mais legal nas apresentações, ‘Grão de Areia’. A invasão de palco já está virando rotina no encerramento de shows das bandas de rock. Apesar da tentativa de alguns fãs, quem acompanhou a Supercombo em ‘Piloto Automático’ foram os meninos da Outro Eu e os demais convidados.

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A banda se despediu aos pedidos de ‘mais um’ do público e aguardou esperançoso o retorno para um ‘bis’. O gostinho de quero mais vai ter que ser suprido num próximo encontro. Aliás, será que demora?


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Notícias

É oficial! Após 7 anos, Zac Farro está de volta ao Paramore!

Por Natalia Salvador | @_salvadorna

O ano de 2017 começou cheio de emoções para os fãs de Paramore. Depois de anunciar o fim das gravações do quinto álbum da banda (91,5% concluído, segundo Hayley em resposta à um fã), os perfis oficiais da banda e da gravadora, Fueled By Ramen, confirmaram o retorno do baterista e fundador, Zac Farro!

https://www.instagram.com/p/BQBYXlIjkKo/

Zac havia se desligado da banda em dezembro de 2009, junto com o irmão Josh Farro – ex-guitarrista.  Ainda amigo da dupla Hayley Williams e Taylor York, Zac foi o responsável pela gravação das baterias do quinto álbum e, desde então, começaram as especulações de uma possível volta.

Na noite da última quarta-feira (01/02/2017), a gravadora Warner Music publicou em seu perfil oficial uma foto de Hayley, Taylor e Zac com uma legenda sugestiva, dando a entender que o baterista estava de volta à banda. Horas depois, porém a gravadora apagou as fotos e se desculpou pelo erro, afirmando que Zac era, na verdade um ex-membro do Paramore e compositor da banda Halfnoise – que agora tem contrato com a Warner.

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A foto foi suficiente para agitar as discussões entre fãs que acreditavam num possível retorno e aqueles que não. Na tarde do dia 2 de fevereiro, as redes sociais da banda anunciaram a volta de Zac Farro e a loja oficial da banda já está vendendo uma camiseta com uma foto do músico quando criança. Zac segue com o projeto Halfnoise simultaneamente.

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O que podemos esperar mais do novo trio? O CD novo é garantido e promete ser diferente de tudo que você já viu desde All We Know Is Falling. Tour mundial? Novos membros? É aguardar e ficar ligado no que eles vão aprontar!

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Entrevista

Depois de tour pelo nordeste, Alaska se prepara para gravar o próximo CD

Por Natalia Salvador | @_salvadorna


Revelação com “Onda”, banda Alaska começa a produzir o próximo CD


Que 2016 foi um ano de muitas surpresas e boas descobertas para o rock brasileiro, todo mundo já sabe. Uma das bandas que ganhou seu espaço e vem crescendo no cenário nacional é a Alaska. Indicados em diferentes prêmios, inclusive no Prêmio RIFF de Música, como banda revelação e aposta, André Ribeiro (voz e guitarra), Vitor Dechem (teclado, guitarra e voz), Nicolas Csiky (bateria), André Raeder (guitarra) e Wallace Schmidt (baixo) prometem não diminuir as novidades e surpresas para 2017. O Canal RIFF conversou com o vocalista André Ribeiro, que falou sobre o clipe de Impulso, a tour do último ano e os planos para o futuro. Confira!

O CD de estreia da banda paulistana é o ‘Onda’, de 2015. Muito elogiado, o trabalho vem sendo desenvolvido e gerando bons resultados. Um bom exemplo disso é o clipe de Impulso, quarta faixa do álbum, lançado em novembro de 2016. Com um roteiro de suspense, o vídeo foi gravado em um estacionamento, no centro de São Paulo, durante a madrugada. “Tivemos várias reuniões com o Santiago Paestor e o Vitor D’Angelo– diretores- antes de gravar. As ideias começaram a aparecer ainda no primeiro semestre do ano e foram meses de pré-produção”, contou, ressaltando que esta foi uma das vivências mais legais e cansativas que já tiveram.

Dentre as experiências vividas em 2016, a banda teve a oportunidade de tocar em diferentes estados do país. “Foi muito massa viajar o quanto viajamos, além de conhecer e dividir o palco com muitos artistas ótimos como Maglore, Scalene, Vivendo do Ócio, Sarina e várias bandas que trabalham muito para entregar músicas e shows incríveis. Também podemos conhecer pessoas que interagem com a gente pelas redes sociais e isso tudo torna o aprendizado, que é intenso e nem sempre da forma que a gente gostaria, muito mais agradável. Faz tudo valer a pena!”, afirmou André.

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Alaska @2017 | Divulgação

Para quem já acompanha a banda, sabe que, para a nossa alegria, eles estão empolgados com que vem por ai e nos enchendo de curiosidade. “Tem muita coisa para rolar ainda esse ano. Vamos lançar mais um ou dois clipes do ‘Onda’ e estamos começando a escrever o segundo álbum”, contou. Ainda no início do processo criativo, o vocalista não descarta a opção de financiamento coletivo -usado no último CD -, que tem ajudado as bandas independentes e ainda garante aos fãs e amigos recompensas exclusivas. “Estamos bem animados pela próxima fase, seja lá o que isso significa. É muito bom fazer parte de cada etapa do processo. Pretendemos continuar fazendo as coisas dessa forma!”, acrescentou.

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Entrevista

Conheça Miguel Bestard, novo guitarrista da Suricato, e saiba quais são os planos da banda para 2017

Por Natalia Salvador | @_salvadorna

Para os fã da banda Suricato, o ano de 2017 começou de maneira diferente. No dia 10 de janeiro, um comunicado nas redes sociais da banda anunciava a saída do baterista Pompeo Pelosi e do guitarrista Guilherme Schwab. O folk rock produzido pela Suricato já é um velho conhecido. No ano de 2014, a banda ganhou destaque na primeira edição do reality show SuperStar, onde foi finalista e apresentou ao público diferentes instrumentos de culturas estrangeiras. Para compor a nova fase, foram anunciados os nomes de Miguel Bestard, Thiago Medeiros, Cesinha e Cauê Nardi. Enquanto não vemos a nova formação nos palcos, o Canal RIFF conversou com o uruguaio Miguel Bestard, novo guitarrista, que contou como recebeu o convite e quais são os planos para o novo ciclo e ano. Confira!

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RIFF: Quando você chegou ao Brasil? Por que você decidiu vir morar aqui?

Miguel: Cheguei no ano de 2014, procurando novos desafios, ritmos e experiências musicais que façam de mim um melhor músico. No Uruguai eu já tinha um histórico de bandas e projetos há muitos anos, sendo um país pequeno já tinha alcançado  conquistas importantes, mas foi ficando pequeno pra os meus objetivos. O Brasil tem um legado musical gigante, com muitos músicos, compositores e intérpretes de incrível nível historicamente, muitos estilos e novos elementos para acrescentar e procurar melhorar o meu estilo.

R: Em que lugares você costumava se apresentar? Sempre fez shows solo?

M: Toquei em tantos lugares… Onde desse pra fazer uma canja ou me juntar a outros músicos. Minhas primeiras tentativas aqui no Rio foram no Largo da Carioca, um tempinho tocando com minha caixa e violão. Logo fui conhecendo pessoas e músicos que chegavam pra mim interessados pelo meu som, então toquei em outros lugares e assim que foi.

R: Como conheceu a Suricato?

M: Conheci naturalmente escutando musicas na radio e assistindo televisão. Por intermédio do meu amigo Daniel Lopes, conheci Rodrigo pessoalmente e ele ficou interessado no meu trabalho e começamos a ficar em contato.

R: E como rolou o convite? Você esperava por isso? 

M: Logo depois de conhecer o Rodrigo falamos de fazer algo juntos. Essa coisa de músicos, eu imaginava ele de vez em quando aparecendo pra tocar comigo. Mas depois duma conversa de horas na casa dele bebendo chimarrão juntos, ele disse “você tá afim de levar um som com a gente?”. Eu achei, com as minhas limitações de gíria e do idioma, que ele tava me convidando a tocar uma música num show da banda, e ele falou “Eu quero saber se você quer tocar na banda”, então eu disse claro que sim!

Não esperava sinceramente o convite, mas sou um afortunado por isso! Uma banda assim tão boa, é um prazer tocar junto com eles. Adorei o jeito de tocar, tanto como os arranjos, timbres e as composições. Sou muito afortunado de poder fazer parte de um projeto tão legal.

R: Você também ministra aulas e workshops, pretende continuar ensinando? 

M: Sim. Pretendo seguir também, mas naturalmente vou ter menos tempo. Mas dar aulas é algo que gosto muito também, e gostaria de desenvolver mais esse trabalho com workshops e tudo no futuro.

R: Em 2015 a banda tocou no Rock In Rio e esse ano divide o palco do Lollapalooza com artistas como Metallica e The XX. Como você está encarando esse desafio? Já teve a experiência de tocar em um grande festival como esse?

M: Já estamos nos preparando para esse grande festival! Ensaiando um show digno de um festival tão grande, armando musicalmente detalhes interessantes pra ocasião. Tenho tocado em vários festivais, mas nunca tinha tocado num festival tão grande! Eu já tive a experiência, no ano de 2013, junto com uma banda que fazia parte, de abrir um show pra o Aerosmith, no Estadio Centenário em Montevideu, na turnê pela América do sul que eles fizeram naquele ano, e foi algo genial! Mas o Lolla vai ser ainda mais fantástico!

R: Quais são as suas expectativas para o ano de 2017? O que os fãs podem esperar da Suricato de cara nova?

M: Tentar fazer o melhor possível, dar todo meu trabalho dentro da banda, levar o melhor som possível e, sobretudo, desfrutar desse momento tão lindo. Estamos trabalhando em novas músicas e o próximo disco tá vindo daqui a pouco. Inclusive vamos fazer algumas musicas novas nos próximos shows, no Shopping Downtown e na praia de Ipanema. Pedir mais alguma coisa na verdade seria absurdo!

Os primeiros encontros com a nova formação da banda vencedora do Grammy Latino 2015, Melhor Álbum de Rock na Língua Brasileira, já tem data marcada: sábado, dia 21, no Shopping Downtown e domingo, dia 22, no posto 10 da praia de Ipanema. Além de muitas novidades, a entrada dos dois eventos é gratuita! Nos vemos lá?

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5 motivos para apostar no quinto álbum do Paramore

Por Natalia Salvador | @_salvadorna

Com mais de 10 anos de estrada e significativas perdas, o Paramore está prestes a lançar um novo álbum e é comum você se perguntar: e agora, o que vem por ai? A verdade é que por trás de todo esse mistério algo, no mínimo, diferente de tudo que você já viu da banda originada em Franklin, Tennessee, está por vir. Pensando nisso, o Canal RIFF reuniu pra você 5 motivos para acreditar que esse trabalho é um dos mais aguardados para o ano de 2017.

  • O Paramore aprendeu a superar suas perdas

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O primeiro grande drama vivido pelos fãs e integrantes da banda aconteceu no fim de 2010, quando os irmãos FaroZac, bateria, e Josh, guitarra – anunciaram que estavam se desligando da banda. No ano seguinte, o trio já lançou um EP com 4 músicas, ‘Singles Club’ – entre elas Monster, que fez parte da trilha sonora do filme ‘Transformers: O lado oculto da lua’, que já abraçava outros estilos musicais. Em abril de 2013 foi lançado o álbum autointulado, que garantiu o Grammy de melhor música de rock no ano de 2015, com Ain’t it Fun.

Depois do anúncio da saída de Jeremy Davis, baixista, em janeiro de 2016, muito se especulou sobre o fim da banda e a carreira solo de Hayley, mas, como já disseram por ai, o Paramore ainda é uma banda e seguiu da notícia direto para os estúdios.

  • As postagens e atualizações nas redes sociais

Durante as gravações do quinto álbum podemos acompanhar nas redes sociais dos músicos e produtores diferentes situações do dia a dia no estúdio. Além de muita comida, claro, os fãs enlouqueceram com as aparições de Zac Farro – que gravou as baterias do álbum -, além de conferir Hayley e Taylor tocando diferentes instrumentos. Ainda nas redes oficiais da banda, acompanhamos postagens que falam sobre as composições, as superações e até uma possível tour mundial. E não para por ai, a vocalista reativou o Instagram e o guitarrista o Twitter. Em sua descrição, Hayley classifica o Paramore como uma banda de gênero neutro, o que será que eles estão aprontando?

  • O som promete ser bem diferente do apresentado no quarto álbum

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De acordo com os fãs mais stalkers, alguns pedais como Chorus CE-2W, DC-2 Dimension C, Reflector e Pearl Chorus Ensemble apareceram nas fotos divulgadas durante as gravações. Algumas das funções desses equipamentos são a produção de um som com uma cara mais ‘vintage’, com maior profundidade, ondas sonoras circulares, além de efeitos específicos. Em seu Tumblr pessoal, Hayley deixou escapar uma dica sobre as novas músicas: “viradas de bateria com melodias estranhas na guitarra”.

  • Hayley é uma influenciadora no mundo do rock

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A frontwoman sempre foi conhecida pelos cabelos coloridos e boa relação com os fãs, mas de uns tempos para cá Hayley vem se posicionando sobre assuntos importantes e polêmicos como bullying, machismo, política, entre outros. Por conta de sua autenticidade, em 2014, Hayley recebeu o prêmio Trailblazer, da Billboard, que homenageia artistas por deixarem uma marca na música. Além disso, agora a vocalista é CEO de uma marca de tintas de cabelo junto com seu amigo e maquiador Brian J O’Connor, a Good Dye young.

  • Nos EUA, o disco já é aguardado e comentado por veículos especializados

Revistas como a Kerrang! e Alternative Press já comentaram sobre o futuro lançamento da banda e o elegeram como um dos discos mais aguardados do ano! Ressaltando a última turnê “Writing the future” e o cruzeiro “Parahoy”, as mídias estão com as expectativas lá no alto e deixaram os fãs ainda mais esperançosos sobre o que vem por ai.


E você, o que espera para esse novo e misterioso quinto álbum do Paramore?

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4 opções musicais para aproveitar o verão na cidade do Rio de Janeiro

Por Natalia Salvador | @_salvadorna

O verão é uma estação de muitas cores, férias, sorrisos e calor, muito calor! E se você, assim como eu, não é muito fã de praia mas curte mesmo é um showzinho no fim de tarde, o que não faltam são opções para curtir o pôr do sol com música. Estão espalhados pela cidade eventos de diferentes tipos, para todos os bolsos e gostos, e o Canal RIFF separou quatro dicas para você aproveitar o pré-carnaval na cidade maravilhosa.

1) Shows gratuitos na praia

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New Kids on the Bloco

Durante a estação mais quente do ano, os shows nas praias cariocas já são clássicos. Esse ano as opções estão na zona sul e oeste. O ‘Verão Rio O Globo’, no posto 10 da praia de Ipanema, conta com nomes como Outro Eu (14), George Israel (15), Roberta Sá (21), Suricato (22), Marcella Fogaça (28), Arthur Aguiar (29) e Rubel (04). Os shows tem previsão para começar sempre as 19h30.

Já na Barraca do Pepê, na Barra da Tijuca, o ‘Música no Deck’ trouxe artistas dos mais variados estilos. Entre eles estão Arthur Aguiar (14), Paulo Ricardo (21), Latino (28), Isabella Taviani (04), Guimê (11), Sinara (18) e New Kids on the Bloco (25).

2) Queremos Tropical

O Queremos já é velho conhecido e está sempre trazendo shows para enlouquecer os fãs! Na temporada de verão eles apresentam o Queremos Tropical, que acontece na Varanda Vivo Rio e traz aos cariocas os shows de Liniker e os Caramelows (19), Karol Conka (28), Anavitória (02) e Dona Onete (16). Os ingressos variam de acordo com o evento – de R$ 40,00 a meia a R$ 100,00 a inteira.

3) Pepsi Twist Land RJ

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Se você é desses que gosta mesmo de uma festa alternativa, o Pepsi Twist Land é um evento que une festas famosas da capital carioca com shows, no espaço Marina Glória. Além da vista privilegiada, no festival você poderá conferir misturas inusitadas como:

2 de fevereiro: Nação Zumbi + Gilberto Gil + Jorge Mautner, DJ Nepal e Dream Team do Passinho cantando The Jackson 5;

11 de fevereiro: Festa Malaka, Festa Vambora! + Riocore Allstars.

Os preços variam de acordo com o evento – de R$50,00 a meia a R$120,00 a inteira. A programação completa você confere nas redes sociais do evento.

4) Food Park Carioca

Além da música, pratos de comida também caem muito bem no seu passeio? Então o Food Park Carioca é a opção ideal para os seus fins de semana. No espaço, além de shows com artistas dos mais variados estilos – do sertanejo, samba e rock -, os trucks, bikes e trailers oferecem um cardápio variado e cervejas artesanais. No sábado, dia 14, quem faz o som no evento é ex-LS Jack, Marcus Menna. A entrada é gratuita e a programação da semana pode ser acompanhada pelas redes sociais do local.


Com tantas opções ficou mais fácil de aproveitar os dias mais longos do verão, a cidade, a boa música e as comidas especiais!

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Resenha

Resenha: Medulla + Hover + NVRA @Estúdio Aldeia/Petrópolis

Por Natalia Salvador  | @_salvadorna 

Se 2016 foi um ano importante para o rock nacional, 2017 já começou mostrando que o movimento vem se fortalecendo, cada vez mais, e não pretende sair de cena tão cedo. No primeiro sábado do ano, o já tradicional Estúdio Aldeia, em Petrópolis – cidade serrana do estado do Rio de Janeiro –, recebeu as bandas Medulla, Hover e Nóvera para dar inicio aos trabalhos.

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NVRA @2017

Para quem já teve a oportunidade de acompanhar um show na cidade imperial, sabe que o público costuma abraçar as bandas que estão no palco. Quando nos deparamos com músicos conterrâneos, ai é que a festa fica ainda mais bonita. A primeira apresentação foi da Nóvera (NVRA) e começou por volta das 21h30. Velhos conhecidos do público, o quarteto foi o esquenta para o que ainda viria naquela noite. Era fácil perceber o sentido literal do trocadilho nas gotas de suor que chegaram a molhar o baixo de Igor Rosa. Apresentando músicas próprias, a banda mostrou o som mais pesado da noite.

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Hover e Medulla @2017

Na sequência, os também petropolitanos da Hover assumiram o palco e, com um público fiel, fizeram mais um ótimo show em casa, mostrando que os fãs estão com as letras das músicas na ponta da língua. Com uma música no TOP 10 2016 de Gustavo Chagas e citado diversas vezes como um dos melhores discos do último ano, Never Trust the Weather é a grande força do setlist. Para completar a lista, The Miracle of Moving On, do EP Open Road, agitou a galera. A surpresa da noite ficou para a participação de Raony de Andrade, da banda Medulla, em Prayer.

Com o reforço de Raphael Miranda, baterista da banda Ego Kill Talent, Keops, Raony, Tuti e Alex trouxeram para as montanhas o lançamento do, muito elogiado por críticos e músicos, “Deus e o Átomo”. A energia dos músicos, equipe e plateia parecia ter se conectado de primeira e a entrega foi geral! Apresentando músicas do ultimo CD e de também de trabalhos anteriores, a banda Medulla fez novos admiradores e enlouqueceu os fãs, que cantaram, dançaram e ovacionaram o show inteiro.

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Medulla @2017

Em Separação, a banda contou com a participação de Helena D’Troia, artista Freestyle que gravou a faixa. “Sabe quando você sai pela segunda vez com uma pessoa e esse encontro é tão bom que parece o primeiro? É assim que está sendo esse show hoje, começando o ano muito bem!, afirmou Keops.

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E assim como num bom primeiro encontro, o quarteto deixou aquele gostinho de quero mais nos cariocas da serra. Alguns sortudos ainda tiveram a oportunidade de acompanhar o segundo show da passagem da banda pelo Rio de Janeiro, e você pode conferir um material exclusivo aqui no RIFF!

Fotos por: Natalia Salvador, Marcella Keller e Evelyn Oliveira

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Resenha: O amor existe + Jéf @Vizinha123

Por Natalia Salvador  | @_salvadorna 

O Happy Hour do dia 23 de novembro foi repleto de sentimentos. A combinação O amor existe e Jéf encantou os corações apaixonados e os casais que foram para a Vizinha 123, em Botafogo. Os shows inéditos na capital carioca foram recebidos com muito calor, carinho e apoio vocal do público. “Não imaginava que seria assim a recepção, foi muito bonito e emocionante”, afirmou o gaúcho Jéf.

O escritor e músico, Leandro Neko, foi quem abriu a noite e apresentou para os cariocas o projeto O amor existe, que une crônicas, música e convidados especiais. Em entrevista ao Canal RIFF, Neko afirmou que todos os dois EP’s e CD já lançados foram feitos com importantes parcerias, como Uyara Torrente (A banda mais bonita da cidade), Lucas Silveira (Fresno), Jéf e Anna Sofya, que participou do recém lançado CD Transbordar.

“E eu já estou para lançar uma música nova com a participação de uma amigona minha lá de Curitiba, cada vez chamando mais gente para agregar né. Estão para sair coisas bem legais por ai”, contou.

O show se desenrolou leve entre músicas e conversas. O setlist passeou entre canções dos 2 EP’s, como ‘Coração de Isopor’ e ‘Como meu coração foi gostar do teu?’, além de músicas do CD e o single ‘Eu também não é eu te amo’, lançados em 2016. O gaúcho ainda apresentou sua primeira composição para a banda Tópaz, onde é baterista, ‘Saudade de sentir saudade’ e deixou os fãs eufóricos.

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Em seguida, quem subiu ao palco foi o cantor e compositor Jéf, que nesse ano, além de se apresentar em diferentes cidades do Brasil, esteve presente no festival SXSW, em Austin, Texas (EUA). “Foi uma experiência incrível! Eu saí do país pela primeira vez, sem saber falar inglês direito, e tinha gente lá cantando as minhas músicas. Foi bem legal”, lembrou. Sem banda, o cantor se apresentou para um público cheio de carinho e músicas como ‘Rema e acredita’, ‘Quando você voltar’ e ‘Tão pra lá’ na ponta da língua.

Além de projetos para produção de um novo CD, Jéf contou ao RIFF que, em 2017, estreia nas telonas como protagonista de um musical chamado ‘A maré’. “Eu também fiz a trilha do filme, são músicas novas e estão bem legais. Eu gosto muito de cinema né, o coração bate diferente”, acrescentou.

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Para quem já curte o som dos projetos a dica é ficar de olho nas novidades que estão por vir no próximo ano e torcer para Neko e Jéf voltarem logo para a cidade maravilhosa, por eles parece que tudo bem essa ideia. E se você ainda não sabe do que eu estou falando, vale a pena conhecer o trabalho desses dois gaúchos!

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Resenha: Festa Avalanche @Clash Club

Por Natalia Salvador  | @_salvadorna 

A cena independente brasileira vem se restabelecendo e fortalecendo cada vez mais. A prova disso são os festivais espalhados por todo pais que contam com um line-up totalmente nacional. Essa foi a proposta do Festa Avalanche, que aconteceu nos dias 29 e 30 de outubro no Clash Club, na zona oeste de São Paulo. Recheado de lançamentos, os shows arrastaram apaixonados pelo rock nacional de diferentes cantos do país.

No sábado, dia 29, o dia começou com o lançamento do CD “Deus e o Átomo” da banda Medulla. Com Pedro Ramos, guitarrista da Supercombo e vocalista da Tópaz, na bateria e a ajuda de um público entusiasmado para conferir esse som ao vivo, a banda carioca começou com o pé direito. Os fãs tinham todas as músicas novas na ponta da língua e cantaram do início ao fim. Se os músicos ainda tinham alguma dúvida de como seria a resposta do público, certamente puderam sentir que acertaram no novo trabalho!

Em seguida, para fechar a primeira noite, quem subiu ao palco foram os brasilienses da Scalene. Levando a tour do recente DVD “Ao vivo em Brasília” para a capital paulista, o quarteto fez no palco o que sabe de melhor: um show para enlouquecer qualquer fã. Além do repertório e da presença de palco já conhecidas, a apresentação contou com algumas surpresas. Entre elas a participação de Leo Ramos, vocalista da Supercombo, em ‘Surreal’ e Lucas Silveira, vocalista da banda Fresno, em ‘Legado’.

Ego Kill Talent foi a escalada para abrir os trabalhos no domingo, dia 30. Com um público um pouco maior que o dia anterior, o quinteto, que tocou em 2016 em festivais como o Lollapalooza Brasil e o Maximus Festival, aqueceu a galera para a noite que estava só começando. Com músicas que passeiam entre a série de três EP’s, o quinteto mostrou ao público um som maduro e muito bem produzido.

Seguindo a sequência de shows, quem subiu ao palco foi a Far From Alaska, banda originada em Natal, Rio Grande do Norte. Com um som irreverente e incomum, além de uma presença de palco única e uma vocalista que chama muita atenção pelo talento, o quinteto levou a platéia à loucura. A performance autêntica pode ser contemplada em ‘Politiks’, uma das músicas em que a resposta da galera era entusiasmada desde a primeira nota.

Para encerrar a noite e o festival, o aguardado lançamento de ‘Rogério’ na terra da garoa. O show da nova tour da Supercombo é completo: luzes, músicas indispensáveis de trabalhos anteriores, presença de palco e muita energia, tanto vindo do palco quanto da platéia. Além das participações de Keops e Raony em ‘Magaiver’, Emmily Barreto em ‘A piscina e o Karma’ e Gustavo Bertoni em ‘Grão de Areia’, o homem que inspirou o nome do álbum e também aparece na foto de capa marcou sua presença no palco! Também em ‘Grão de Areia’, o guitarrista Pedro Ramos afirmou que no primeiro show da tour, no Rio de Janeiro, a platéia tinha ‘representado’ e deixado os músicos muito felizes. “Será que São Paulo vai superar o Rio?”, perguntou. Aos gritos de bolacha e ‘ei Toledo, vai tomar no cu’, a música começou e quem pode conferir os dois shows certamente concluiu que nessa briga o Rio de Janeiro levou a melhor.

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A experiência de acompanhar shows fora da sua cidade e zona de conforto é muito interessante. Você pode sentir o calor e a energia diferente dos públicos, além de, de quebra, conhecer lugares e pessoas incríveis. É importante comparecer aos shows na nossa vizinhança, mas desbravar festivais, casas de show e lugares inusitados também podem – e devem – entrar nas ‘wishlists’.

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Resenha: Two Places at Once + Balba + Hover @Ziembinski

Por Natalia Salvador  | @_salvadorna 

A décima sexta edição do Rock in Real aconteceu na sexta-feira, dia 7 de outubro, e misturou música, humor, arte e circo. A simbólica entrada no valor de R$ 1 proporcionou diversas experiências ao público ali presente. O Teatro Municipal Ziembinski foi palco para a apresentação das bandas Two Places at Once, Balba e Hover, todas três apresentando letras em inglês.

O teatro tem um ambiente aconchegante e mais parecia um desafio para os espectadores assistir três show de rock sentados. Os shows foram pontuais e a plateia foi crescendo conforme o passar das horas. Os primeiros a subir no palco foram os cariocas da Two Places at Once, trazendo músicas do disco lançado no inicio de 2016, ‘Birdtraps’. O quarteto mistura suavidade e leveza com muita energia!

Durante as apresentações, outra coisa que prendia a atenção do público eram as apresentações acrobáticas no tecido com diferentes artistas de diferentes companhias cariocas. A segunda banda a entrar no palco foi dos veteranos da Balba, que, apesar da língua e influências estrangeiras não deixa de lado as raízes brasileiras, e apresentaram músicas leves e dançantes, sem deixar de lado a essência do rock and roll.

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Nos intervalos, rolaram ainda algumas apresentações num formato stand up comedy, que pareceram não vingar muito. Com poucos risos na plateia, a dupla de besteirol americano não deixou a energia morrer durante a troca de palco. Para fechar a noite com chave de ouro, os petropolitanos da banda Hover subiram ao palco. O set list da noite girava em torno do primeiro CD da banda, ‘Never Trust the Weather’. O quinteto tem um som bastante original e fez o teatro lotar durante o show.

O evento tem uma proposta super interessante. Do lado do metrô e com entradas a um real, é o programa ideal para qualquer um que ama boa música, arte e um lugar descontraído e diferente das casas que, geralmente, trazem shows para o a cidade maravilhosa. Se você não quer perder as próximas edições, fique de olho nas redes sociais, dessa vez não tem desculpa para não prestigiar!

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Resenha: Selvagens à Procura de Lei + Planar + Drops 96 @Kult Kolector

Por Natalia Salvador  | @_salvadorna 

Para quem mora na zona oeste do Rio de Janeiro e gosta do bom e velho rock agora tem mais uma opção para curtir o fim de semana e ainda assistir aos shows de bandas relevantes da cena brasileira. A Kult Kolector, apesar de pequena para o que se propõe, vem trazendo diversas opções para o público alternativo e, no sábado (8/10), reuniu os cariocas da Drops 96 e da Planar, além dos cearenses da Selvagens à Procura de Lei.

Com os ingressos esgotados e lista de espera, quem abriu a noite e aqueceu a galera foram os meninos da Drops 96. Descontraídos e animados, o sexteto apresentou músicas do cd lançado em março desse ano, ‘Busque mais da vida’. Além de músicas de trabalhos anteriores, como Mais que um olhar – queridinha dos fãs – e covers de grandes artistas como Tim Maia. Uma das surpresas da noite ficou por conta da participação especial de Caio Evangelhista, o ‘labrador humano’ segundo o tecladista Fernando Sampaio, dividindo o microfone com Fábio Valente em uma performance de A cera, da banda O Surto.

Rapidamente, os cariocas da Planar se ajeitaram no palco e deram sequência as apresentações da noite. A casa estava cheia e era preciso se esforçar para ver os músicos no palco. Selecionados para participar da 3ª edição do Festival SXSW, no Texas, EUA, ainda trabalham o setlist em cima do último disco ‘Invasão’, de 2014. O clima era dos melhores e o público respondia entusiasmado.

O último show da noite ficou por conta da Selvagens à Procura de Lei que, mais uma vez, não deixou ninguém parado. No seu segundo show em sequência no Rio de Janeiro, o quarteto trouxe algumas surpresas no setlist e fechou as apresentações na cidade maravilhosa com a energia lá no alto. A plateia acompanhava em coro todas as músicas.

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Apesar do som e estrutura precários para o que se propõe, a Kult Kolector é mais um espaço que promove eventos com boa música e uma vibe mais intimista, vale a experiência. Depois de dois shows seguidos, os fã de Selvagens à Procura de Lei já estão com saudades da energia e alegria desses meninos, mas com a certeza de que não demoram para voltar.

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Resenha: Supercombo + Radioativa + Alaska @Democráticos

Por Natalia Salvador  | Fotos @_salvadorna & Marcella Keller

Depois de muita espera e ansiedade, o primeiro show da Tour Rogério, álbum lançado em julho de 2016, pela Supercombo, aconteceu. Formada em Vitória, no Espírito Santo, a banda já tem quase 10 anos de estrada e esse é o seu quarto álbum. Com uma mistura de ritmos, conceito bem amarrado, letras divertidas, inteligentes e o carisma que já é marca registrada. As expectativas para essa festa eram as melhores e não decepcionou.

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Alaska @2016

Com uma hora e meia de atraso e uma fila que dava voltas no quarteirão, as portas do clube Democráticos se abriram e os paulistas da banda Alaska já estavam no palco. Depois de uma rápida passagem de som, os meninos já engataram com um show que levantou a galera. Os primeiros da fila puderam acompanhar tudo de pertinho e cantavam com animação e euforia as músicas do cd ‘Onda’, lançado em agosto do ano passado. Para compor a canção Exílio, os meninos contaram com a participação especial de Thiago Pádua, vocalista e baixista da banda Sarina. Mas o ponto alto da apresentação da Alaska costuma ficar para o fim: o coro da platéia acompanhou em alto e bom som o final marcante de Vista.

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Radioativa @2016

Logo em seguida, quem assumiu o palco foram os cariocas da banda Radioativa. O pop rock apresentado por Ana, Felipe, Fabrício, Denny e Rodrigo deixou o público ainda mais ansioso para o último show da noite. Pontuando suas influências e reforçando a ideia de que é importante e preciso apoiar o rock nacional, a banda apresentou um cover de Sete vidas, da cantora baiana Pitty. Além, de claro, diversas músicas autorais que passearam por diferentes fases e trabalhos desses sete anos de estrada.

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Supercombo @2016

A galera já não aguentava mais de ansiedade quando a Supercombo, finalmente, subiu no palco. A banda abriu o show com a música Jovem do último cd, e nesse momento ficou claro que a noite seria de grandes emoções. Apesar de recente, o público cantou com toda a força que os pulmões podem alcançar. Eles seguiram com uma sequência que incluiu músicas dos trabalhos anteriores, passando por Fundo do Mar e Saco Cheio.

Com muita luz e interação, o novo aparato tecnológico, que ajudava a compor o cenário, chamou bastante atenção e deixou a festa ainda mais bonita e interessante. Outra novidade que merece ser comentada é o baterista Maick Sousa, que assumiu as baquetas de Raul com excelência. Para fortalecer ainda mais a ideia de que é importante reconhecer e ressaltar o rock nacional, o vocalista Leo Ramos e o tecladista Paulo Vaz, fizeram uma versão acústica de Surreal, da banda Scalene.

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“Toda vez que a gente vem aqui dá vontade de chorar, o Rio de Janeiro é emocionante”, afirmou a baixista Carol Navarro, que, em entrevista ao Canal RIFF, contou amar o fato dos cariocas sempre fazerem as famosas rodinhas punk nos shows. Se para os músicos a noite foi especial, para os fãs ela foi inesquecível. Quem deixou o Democráticos na madrugada de sábado, saiu de alma lavada.