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Lista: 32 Álbuns de Junho pra ouvir agora!

  Por Felipe Sousa | @Felipdsousa

Entre materiais nacionais e internacionais, listamos os principais discos lançados em junho. Em duas coisas temos que concordar riffeiros, uma é que 2017 está voando, já chegamos ao fim do primeiro semestre, e a segunda é que esse tem sido um ano de muitos e – grandes -lançamentos no mundo da música.

O mês de junho nos surpreendeu com rock, pop, hip-hop; com bandas retornando, outras estreando…  Definitivamente foi um mês lindo pra quem gosta de música.

Vamos conferir a lista de novidades, e ao final, conta pra gente de qual você curtiu mais, e qual você não aguenta mais esperar que saia. Divirta-se.

  1. Braza – Tijolo por Tijolo

Para se estabelecer de vez, a banda Braza lançou seu segundo disco. “Tijolo por Tijolo” é uma mistura incrível de rock, reggae, rap e letras com grande apelo social. O Riff  já falou desse belo trabalho do grupo carioca, e você pode conferir tudo na nossa Resenha e ouvi-lo logo abaixo.

  1. Halsey – Hopeless Fountain Kingdom

A estadunidense Ashley Nicolette Frangipane, mais conhecida como Halsey, divulgou seu segundo álbum de estúdio, intitulado “Hopeless Foutain Kingdom”.  Com boa repercussão, o pop do seu novo trabalho estreou no topo da Billboard.

  1. Beach Fossils – Somersault

“Somersault” é o quarto álbum da banda e é sem dúvida o melhor já produzido. Trazendo consigo a marca registrada da Beach Fossils em sua sonoridade – um jungle pop com indie rock, numa releitura do som dos anos 60.  Bom disco.

  1. Alt-J – Relaxer

Depois de três anos sem material inédito, o Alt-J veio diferente com o seu “Relaxer”. Vozes em loop, momentos de psicodelia e arranjos um tanto minimalistas compõem o álbum. Ouça:

  1. Rancid – Trouble Maker

Aquele punk rock que nós adoramos. O Rancid disponibilizou no último dia 09 o seu excelente nono disco de estúdio, intitulado “Trouble Maker”. Ouça abaixo.

  1. Rise Against – Wolves

Lançado no dia 09, “Wolves” é o mais novo trabalho da banda, que conta com a produção de Nick Raskulinecz, conhecido por já ter trabalhado com a Stone Sour. O punk rock do Rise passou pelas terras brasileiras esse ano, quando tocaram no Maximus Festival, e o Riff esteve lá. Você pode conferir tudo o que rolou na nossa Cobertura do Evento.

  1. Katy Perry – Witness

Com 15 faixas, e participações de Migos e Nicki Minaj, Kate lançou, sem muito brilho, “Whitness”, seu quinto álbum.

  1. Chuck Berry – CHUCK

Uma pena termos de nos despedir de músicos brilhantes como Chuck. Um gênio nas guitarras e com inúmeros hits, como “Johnny B. Goode” e “Roll Over Beethoven”, Chuck nos deixou em 18 de março de 2017.

Mas com certeza seu nome vai ser lembrado pra sempre como um astro, e seu álbum póstumo vai nos ajudar com isso. Ouça “Chuck” e mantenha viva a memória do músico.

  1. Phoenix – Ti Amo

“Ti Amo” é com certeza um dos discos mais legais lançados esse ano. Depois de quatro anos sem material inédito, o Phoenix está de volta em clima de romance, paixão e muito dança. Ouça e nos conte o que achou.

  1. Cigarettes After Sex – Cigarettes After Sex

O Cigarrettes é uma banda com grande potencial dentro do indie pop. E por isso seu mais novo trabalho, homônimo, foi tão esperado por todos.

O som é ambientado em melancolias, sexo, reflexões, mas num todo, mesmo que não seja ruim, decepciona um pouco com sua monotonia. Ouviu? O que achou?

  1. Young Thug – Beautiful Thugger Girls

Além de seu tradicional hip-hop e trap, Young Thug apresentou em sem primeiro álbum de estúdio, “Beautiful Thugger Girls”, influência do R&B. São 14 faixas de um excelente disco.

  1. Lorde – Melodrama

A jovem Lorde lançou em junho o que pode ser o favorito a levar o prêmio de álbum pop do ano.

“Melodrama” é o segundo disco da cantora e é excelente. Vale a pena ouvir.

  1. Mallu Magalhães – Vem

Primeiro trabalho inédito em seis anos, “Vem”, é um compilado de influências da música brasileira. Samba, MPB, jovem guarda, ambientam o novo álbum da paulista Mallu Magalhães.

  1. Bratislava – Fogo

Com participação de Gustavo Bertoni – Scalene -, a Bratislava lançou “Fogo”, um dos bons discos nacionais lançados até aqui.

  1. Esteban Tavares – Eu, Tu e o Mundo

Tavares vinha soltando uma faixa por semana até o dia 09, quando finalmente disponibilizou seu terceiro disco na íntegra. “Eu, Tu e o Mundo” chega pela gravadora Sony Music, e está disponível em todas as plataformas digitais.

  1. Royal Blood – How Did We Get So Dark?

‎Mike Kerr e Ben Thatcher formaram em 2013 o Royal Blood arrebentando logo de cara com seu disco de estreia – Homônimo – (2014). Agora em 2017, o duo soltou o “How Did We Get So Dark?”, com dez faixas com a sonoridade característica do Royal e que o faz ser os dos ótimos nomes da nova geração do rock. Ouça.

  1. Fleet Foxxe – Crack-Up

Mais complexo, mais maduro e muito bem produzido. Esse é o novo disco do Fleet Foxes – Crack-Up. Após seis anos de hiato, o grupo volta com um excelente registro.

  1. Portugal. The Man – Woodstock

Cinco anos desde “Evil Friends”, Portugal. The Man está de volta com “Woodstock”, seu oitavo disco. Ouça abaixo.

  1. Dead Fish – XXV Ao Vivo em SP

No dia 09 o Dead Fish liberou o áudio do seu novo DVD “XXV Ao Vivo em SP”. São 34 faixas com vários sucessos da carreia da banda, e participações especiais de Braza e CPM 22.

  1. DJ Khaled – Grateful

Com Rihanna, Alicia Keys, Beyoncé, Travis Scott e outros, DJ Khaled liberou no dia 23 seu mais novo disco, intitulado “Grateful”.

  1. Radiohead – OK Computer: OKNOTOK 1997-2017

No dia 23 o Radiohead lançou uma edição comemorativa de 20 anos de um de seus mais belos álbuns. O disco intitulado “OK Computer: OKNOTOK 1997-2017” tem todas às vinte faixas presentes na primeira versão, agora remasterizadas. Ouça.

  1. Imagine Dragons – Evolve

Contagiante como sempre, mas ainda necessitando de evolução – parecem perceber e tentar isso – o Imagine Dragons chega com o seu mais novo álbum – Evolve. Se esse não é uma obra prima, ao menos ficamos na expectativa de que se arrisquem mais no próximo disco.

  1. Beach House – B-Sides and Rarities

“B-Sides and Rarities” é um coletânea com sobras do Beach House. São quatorze faixas, muitas já conhecidas pelo público como “Saturn Song” e a versão de “Play The Game”, do Queen.

  1. Ana Gabriela – EP Do Quarto pro Mundo

Com quatro faixas e produção de Tó Brandileone, do 5 a Seco, o primeiro trabalho da paulista Ana Gabriela está disponível em todas as plataformas digitais depois de ter feito grande sucesso em seu canal no youtube.

  1. Curumin – Boca

“Boca”, conta com treze faixas e com uma incrível pluralidade de assuntos. O Quarto álbum da carreira solo de Luciano Nakata, o Curumin, traz em suas composições reflexões sobre diversos aspectos da sociedade e nossas interações pessoais.

  1. Jay-Z – 4:44

Com surpresa e polêmica, Jay-Z liberou no dia 30 com exclusividade no serviço de streaming Tidal – do qual é dono – o disco “4:44”. No registro o rapper conta com as colaborações de Frank Ocean, Damian Marley e Gloria Carter, mãe do cantor. Acesse o link abaixo caso queira se inscrever no serviço e ouvir novo som do rapper.

http://tidal.com/us

  1. Stone Sour – Hydrograd

Quinze faixas compõem o”Hydrograd”, sexto álbum da banda Stone Suor,  liderada por Corey Taylor.

Depois de quatro anos sem material novo, mas que vem em constate evolução, a Stone Suor mostra um trabalho mais maduro e bem produzido. Ouça.

  1. Belga – Âmbar

 “Âmbar” é o segundo EP da carreira da banda Belga. Depois de se passarem pouco mais de um mês de seu primeiro EP homônimo, Âmbar é mais um registro de ótima qualidade de um rock alternativo muito bem produzido. Ouça:

  1. Boogarins – Lá Vem a Morte

Psicodélico e agora mais do que nunca experimental, o Boogarins lançou “Lá vem a Morte”, o seu excelente segundo disco de estúdio. Ouça abaixo.

  1. Gorduratrans – Paroxismos

Barulhento e com uma qualidade ímpar. Esse é o segundo disco da carreira dos cariocas da Gorduratrans – Paroxismos. Ouça e prestigie o excelente registro dos caras.

  1. All Time Low – Last Young Renegade

Dois anos após “Future Hearts”, All Time Low disponibiliza novo material inédito. “Last Young Renegade” traz dez faixas e você pode conferir na íntegra no link abaixo.

  1. Big Boi – Boomiverse

O rapper Big Boi, do Outkast, acaba de lançar seu terceiro álbum solo — Boomiverse. São doze faixas no disco, que conta com participações de artistas como, Adam Levine do Maroon 5e Snoop Dogg.

 

 

 

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Resenha de Álbum

Com “Last Young Renegade”, All time Low mostra crescimento e tenta alcançar novos objetivos na carreira

Por Ygor Gomes

O All Time Low cresceu e vem mostrou um amadurecimento em suas músicas. Isso pode ser percebido a cada lançamento e até mesmo no comportamento da banda, que foi de um grupo da cena alternativa americana a pessoas de quase 30 anos de idade consolidados em sua carreira, que sabem muito bem o que estão fazendo. O grupo vinha trabalhando em segredo no disco ‘’Last Young Renegade’’ a quase um ano. Atualmente eles fazem parte da Fueled By Ramen, uma gravadora conhecida por produzir artistas como Paramore e Twenty One Pilots.

“Last Young Renegade” é a conclusão de todo o trabalho que a banda fez durante todo esse tempo, no ano em que marca uma década de lançamento do disco que os fez ficarem conhecidos mundialmente. É um álbum bastante linear que consegue prender o ouvinte e também não deixa a desejar. Mesmo com diversas musicas que não usam muitas baterias e guitarras, trocando esses elementos por sintetizadores, os elemento de pop punk ainda são bastante presentes.

Esse tom mais adulto e um pouco mais pop do que punk pode levar a banda a um novo degrau na indústria musical, atraindo o grande publico e a mídia massiva. Uma grande evolução para o grupo, que já tentou isso com o álbum “Dirt Work“, lançado em 2011 por outra grande gravadora, mas não conseguiu atingir muito seus objetivos.

Podemos ver que a banda está mais evoluída e ciente do que fazem, “Last Young Renegade” é o trabalho mais adulto e sério do All time Low, é uma mudança bem vinda e bastante consciente e que nos mostra o crescimento tanto musical quanto individual da banda.

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Resenha

RESENHA: All Time Low revive o melhor da adolescência

Por Thais Rodrigues I @thwashere

Quando se tem catorze anos, tudo parece o fim do mundo. Além de ser uma transição complicada da infância para a adolescência, quando ainda não se é considerado adulto, mas também não mais criança, inúmeros são os acontecimentos marcantes e colecionáveis que bombardeiam corações e toda uma história, que acabam influenciando o futuro.

All Time Low Rio

Foto: Gustavo Chagas

Ao passar pela entrada principal do Sacadura 154, todas as obrigações da rotina foram deixadas de lado e recebemos um “presente” parecido com o passe livre para os parques da Disney. Dizem que até as pessoas mais orgulhosas e emburradas deixam o orgulho de lado para deixar-se levar. O All Time Low conseguiu ser esse mesmo passe, e a tão sonhada máquina do tempo da grande maioria, trazendo todas as aflições de se estar crescendo de volta, com um quê de “você não está sozinho nessa, estou com você” de sempre.

Apesar da chuva, do frio e de tantos outros fatores meteorológicos ou não, e que não podiam ser controlados, os fãs da banda estavam bastante empolgados. Antes, durante e logo após o show que deixou saudade até mesmo sem ter hora para acabar, quem estava por lá não desanimou. A festa Crush assumiu papel de testemunha dessa felicidade de voltar às raízes, bater cabelo e cantar tão alto a ponto de considerar todas essas atitudes como um grande desabafo do peso que é levar a vida a sério, e não com a barriga.

All Time Low botando o Sacadura 154 abaixo com “Weigthless”

Um vídeo publicado por Canal Riff (@canalriff) em Set 12, 2015 às 10:39 PDT

O show foi para não perder e perder, ao mesmo tempo. Diferente do falecido cantor Wando, os caras colecionaram sutiãs no palco, então, valia tudo! Inclusive, perder a vergonha de dançar, chorar e soltar gritos histéricos com as demonstrações de carinho e comentários de duplo sentido que foram feitos nos intervalos entre as músicas. Facilmente podia se perder a cabeça, a compostura e a cueca. Só não dava pra perder oportunidades, e quem subiu ao palco para dar um show junto com Alex, Jack, Zack e Rian, fez não só a festa, mas com que a banda prometesse não demorar tanto para voltar ao Brasil.

Com todos os seus doze anos movendo corpos e fazendo corações dispararem, o All Time Low contagiou o público com a poção da juventude e não teve quem ficasse o tempo todo pra baixo, nem parado, muito menos em silêncio! Graças ao público que mais uma vez comandou o show, mesmo sendo dominado pela energia da banda, músicas como Therapy, Weightless, Poppin’ Champagne e Remembering Sunday não deixaram de ser tocadas, e mexeram não só com o psicológico de quem esperou ansiosamente por tudo que a banda tinha a oferecer no show realizado pelo Queremos, mas também com os hormônios. De repente, até as dores nas pernas pediram licença pra poder pular sem pensar em cansar.

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Atravessar o show foi como passar pela puberdade, tirando a parte das transformações físicas. Com tantas sensações diferentes ao mesmo tempo, mais uma vez o All Time Low se encarregou de ser a trilha sonora perfeita pra entendermos quem não estamos sozinhos, e que só vale se perder se for na música, comprada ou baixada.

setlist

  1. Satellite
  2. The Irony of Choking on a Lifesaver
  3. Lost in Stereo
  4. Stella
  5. Runaways
  6. Damned If I Do Ya (Damned If I Don’t)
  7. Weightless
  8. Tidal Waves
  9. Therapy
  10. Remembering Sunday
  11. Missing You
  12. The Reckless and the Brave
  13. Poppin’ Champagne
  14. A Love Like War
  15. Backseat Serenade
  16. Time-Bomb
  17. Something’s Gotta Give
  18. Kids in the Dark
  19. All the Small Things (Cover do Blink‐182)
  20. Dear Maria, Count Me In
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Agenda de Shows

Paradise Lost, Anathema, All Time Low… confira a agenda de shows da semana!

Feriadão de 7 de setembro terminando, baterias recarregadas, e hora de se programar para mais uma semana repleta de shows legais.  O Rio de Janeiro receberá uma penca de artistas internacionais, como por exemplo Paradise LostAnathema All Time Low.

Confira a Agenda de Shows do RIFF e se programe direitinho. E, lembre-se: acontecendo algum show imperdível é só nos avisar nas redes sociais que recomendamos por aqui – indique pela hashtag #AgendaRIFF.

TERÇA – 8 de setembro
Paradise Lost + Anathema (Circo Voador)

Anathema

Anathema se apresenta no Circo nesta terça (Foto: Caroline Traitler) 

SEXTA – 11 de setembro
11 – Biquíni Cavadão + Ultravolts (Quadra do Salgueiro)
11 – At the Gates + Hatefulmurder (Teatro Odisseia)
11 – Facção Caipira +  Sonics + Balba (E.Klub)

Biquini Cavadão

Sexta é dia do Biquini Cavadão visitar o Salgueiro (Foto: Laura Tardin)

SÁBADO – 12 de setembro
12 – Sound Bullet + Pessoal da Nasa + La Nuova + Nargis (Espaço Marun)
12 – All Time Low (Sacadura 154)