Neste domingo, 8 de abril, a Lapa vai ficar barulhenta!!! O mítico La Esquina recebe o inédito e aguardado show da lenda do death metal, os holandeses do Pestilence!
Além das músicas do último CD, o “Hadeon”, o Pestilencevai tocar todos os clássicos dos mais de 32 anos de carreira!
A abertura da noite ficará a cargo da revelação carioca Dark Tower e, dos belgas do Carnation!
Infos:
Pestilence dia 8 de abril no Rio de Janeiro Evento no FB: https://www.facebook.com/events/1678760742154898 Bandas de abertura: Carnation (Bélgica) e Dark Tower (Brasil) Data: 8 de abril de 2018 (domingo) Horário: a partir das 18h
DarkTower: 18h30
Carnation: 19h30
Pestilence: 20h30 Local: La Esquina Endereço: Avenida Mem de Sá, 61 – Lapa/RJ Ingresso: R$ 70 (+ R$ 7 de taxa)
2º lote promocional online: http://bit.ly/Pestilence-RJ
Ingresso físico, R$ 70 (sem taxa), 2º lote Catete – Sempre Música Discos: Rua Correira Dutra, 99 – sobreloja 216 (somente dinheiro) Niterói – Kasamata: rua da Conceição, 101, SL 55 (somente dinheiro) Méier – Inside Rock: avenida Amaro Cavalcanti, 157 (dinheiro e cartão) Loja Rock n Roll: Via Parque shopping (somente dinheiro)
Na hora: R$ 90 meia, com entrega de 1 quilo de alimento não perecível, e R$ 180 a inteira Classificação: 18 anos
Informações: contato@headbangermind.com
Por Canal RIFF | @canalriff | Entrevista por Erick Tedesco
Ícone do hardcore nacional retorna à capital carioca após 5 anos.
Para celebrar o encerramento do primeiro mês do projeto Las Quintas, que está movimentando a cena do rock autoral no Rio de Janeiro todas as quintas-feiras na casa La Esquina (Lapa), a lendária banda do hardcore melódico nacional Garage Fuzz, após 5 anos longe de palcos cariocas, é escalada como atração principal da noite que também terá Hover e N.D.R. O evento acontece no dia 28 de setembro, a partir das 19h30, e haverá boas vindas com shots de Jägermeister aos primeiros que chegarem.
O Garage Fuzz foi unanimidade entre as produtoras responsáveis pelo Las Quintas – Abraxas, Collapse Agency, Flecha Discos e Speed Rock – para ser a grande atração desta edição especial. Com 25 anos de estrada, os santistas mostram vigor com um hardcore de bases potentes e com os característicos dedilhados de guitarra, envolvidos em melodias para se cantar junto, do início ao fim. O show de retorno ao Rio de Janeiro terá músicas de todos os álbuns, do “Relax In Your Favorite Chair” (1994) até “Fast Relief” (2015).
A abertura fica por conta da N.D.R, a prata da casa que levanta a bandeira do hardcore com influências de rock, metal e rap. O quarteto foi formado em 2010 e desde então preza por fazer música por meio de experimentos sonoros e experiências de vida. Na sequência, sobe ao palco a Hover, a banda mais badalada de Petrópolis, que ficou popular pelo rock alternativo cantado em inglês com bastante melodia.
Confira abaixo o papo super bacana com Alexandre Cruz, vocalista do Garage Fuzz, que nos fala sobre a carreira de sucesso da banda, o longo tempo longe do Rio de Janeiro e muito mais.
“Fast Relief” mostra um Garage Fuzz maduro e que justifica chegar aos 25 anos de carreira ainda relevante no rock brasileiro. Passado algum tempo desde o lançamento, como entende o momento e a sonoridade deste disco?
Alexandre: O “Fast Relief” foi o disco que não estávamos muito preocupados com o que estava rolando no momento no cenário brasileiro. Ele é um disco meio que feito para a banda e para os fãs, tem alguns fatores que o diferenciam dos nossos trabalhos anteriores, é o primeiro disco full com o Fernando Bassetto na guitarra e o que é engraçado que mais da metade dele já estava composto quando ele entrou na banda. Então o fato de passar a integrar a banda em um momento que estávamos indo em uma direção mais trabalhada agregou ao som também. Eu lembro de passar mais de um ano indo na casa do Fabrício a tarde para fazer as melodias de voz de cada música no violão com ele; lembro da banda ensaiando o disco muito, o Daniel tocando que nem doido, o Wagner também, e acho que é um dos lançamentos que mais nos empenhamos fazendo praticamente tudo. Foi com esse disco que partimos para as plataformas digitais também.
Acredito que os 25 anos do Garage Fuzz tem a ver com o som peculiar da banda e a energia das apresentações ao vivo. Como lidam com os velhos falatórios de ser punk, mas não ser, de ter uma pegada mais comercial do que as formações mais puras do estilo?
Alexandre: Hardcore e Punk eu acho que crescemos fazendo e escutando em nossas bandas anteriores do final dos anos 80, o Psychic Possesso e o O.V.E.C., e nossa leitura para estilo é outra. Hardcore é Anti-Cimex e acho que nos últimos 12 / 13 anos, quando estávamos fazendo as músicas para o Morning Walk (Álbum de 2005) isso já mudou, o som ficou algo mais rock, mas não comercial no sentido de fazer algo para estourar, as composições e melodias tem muitas notas e passagens. Acho que complica para rotular como algo comercial.
Levando em conta os 25 anos de banda, como avaliam o cenário musical atual?
Alexandre: O mundo está mudando e os hábitos culturais também, acho que até muito por uma visão do consumo atual. Eu acho que a o momento atual do mundo lembra o meio dos anos 80 em uma versão hi-tech. A cena atual apresenta muito isso, várias oportunidades mas não sabemos quem está no controle do que e as coisas vão mudando muito rápido e nisso muita coisa boa tem passado batido pelo timming atual da existência de uma banda, uma casa noturna ou um selo.
Vocês são sempre lembrados, entre outros motivos, por sempre fazerem shows perfeitos tecnicamente e sempre com som incrível. Qual o segredo?
Alexandre: Acho que o fato da formação praticamente nunca ter mudado ajuda. Então é um entrosamento de décadas, muito ensaio e o mesmo set up de palco.
O que os afastou tanto do Rio? São 5 anos de espera, desde que vieram pela última vez.
Alexandre: Caramba, nem parece que faz tanto tempo! É uma cidade que curtimos muito as pessoas, bandas e a cena, não sei o porquê, mas vamos fazer um show para compensar esse hiato.
O que vocês têm ouvido ultimamente? Entre bandas nacionais, internacionais, desconhecidos e renomados…
Alexandre: Eu vou falar no meu caso pessoal, muitas bandas antigas que escutávamos quando montamos a banda Celibate Rifles, The Saints, Lemonheads, Husker Du das novas Cloud Nothings, Meatbodies, Togheter Pangea.
Lá nos anos 90, o Garage já fez parte do cast de uma grande gravadora, a Roadrunner. O cenário da música mudou bastante desde aqueles tempos, principalmente a relação banda/gravadora. O que aquele contato possibilitou ao Garage que vale até os dias de hoje?
Alexandre: Acredito que ali montamos nossa base de fãs, por causa de dois fatores: o da distribuição e o fato da banda na época ter feito uma das primeiras tours com datas seguidas durante 4 meses em 1995. Isso na época da roadrunner foi importante para o que vivemos nos dias de hoje.
O Garage está se relacionando com as novas plataformas de música, como Spotify, Deezer, iTunes?
Alexandre: Sim utilizamos todas e acho que seria impossível fazer o trabalho que fazemos atualmente com a banda sem o uso das plataformas digitais!
Deixe uma mensagem para a galera se motivar e comparecer ao show de vocês no Las Quintas!
Alexandre: Muito obrigado pelo espaço e todo mundo que sempre nos ajudou na cidade! E colem no próximo Las Quintas prometo um dos nossos melhores shows que já fizemos no Rio de Janeiro!
O Rio de janeiro ganha mais um espaço para as bandas da cidade e de outros lugares se promoverem: Las Quintas. O evento começa nessa quinta-feira (07) e irá ocorrer em todas as quintas-feiras de setembro na casa de shows La Esquina, na Lapa
As produtoras Abraxas, Collapse Agency, Flecha Discos Speed Rock se juntaram para abrir um espaço maior para bandas independentes do cenário brasileiro, idealizando o Las Quintas como um projeto que irá misturar diversos segmentos do rock como metal, punk hardcore e rock alternativo, junto com exposições de artistas gráficos e nos intervalos o som ficará por conta dos DJ’s convidados de cada noite.
A primeira noite do Las Quintas contará com as bandas: Barizon e Ladrão, ambas cariocas e com os paulistas do War Industries Inc. O evento começa às 19:30, shots de Jägermeister serão distribuídos para os primeiros que chegarem na casa, o ingresso custará R$ 15 para quem tiver o nome no evento oficial do Facebook, que você pode acessar clicando aqui e R$ 20 se o seu nome não estiver na lista, está disponível para venda antecipa o passaporte para os quatro dias de evento, custando R$40, podendo ser adquirido por aqui
No primeiro domingo de abril eu fui todo feliz e cheio de amor no coração para o La Esquina, na Lapa, para assistir uma banda que só faz o meu amor pelo underground aumentar. Os lindões da Ponto Nulo No Céu. O evento produzido pelo cintilante Luciano Paz também contou com as bandas No Fearz, A Queda de Ícaro e A Marcha das Árvores.
O evento se deu início com uma playlist de músicas de bandas do underground brasileiro que deixaria qualquer um no clima. Logo em seguida, a No Fearz tomou conta do palco já iniciando o processo de tirar os primeiros pés dos chão. A banda conquistou o público com humildade e um new metal de qualidade. Assistirei-os mais vezes! Mais tarde o vocalista Andy Junior fez uma participação no show da Ponto Nulo No Céu.
O ambiente já estava bem agradável quando chegou a vez de A Queda de Ícaro. A banda voltou recentemente com uma nova formação depois de um bom tempo longe dos palcos. Já parecem estar bem entrosados e o público respondeu com vontade. O show foi pesado e alimentou todos que sentiam falta do post hardcore recheado de breakdowns. Um dos guitarristas chegou a passar pelo comum acidente de arrebentar o bordão diante da empolgação da banda e do público. Foi rapidamente resolvido e a animação não diminuiu na continuação do show.
Em seguida, ouvi o som da A Marcha das Árvores. Já havia algum tempo que eu não assistia ao show deles. Para a alegria dos mosheiros, a banda apresenta um ritmo muito favorável ao 2-step. Os refrões de vocal clean são acompanhadas com backing vocal, o que faz um contraste surpreendentemente agradável com o gutural. Com riffs que consegue-se perceber influências de vários gêneros diferentes, eles apresentaram um post hardcore e uma presença de palco que esquentaram o público. O show foi bem animado e fez todo mundo bangear e pular como se não houvesse um amanhã.
A antecipação de fãs ansiosos (como eu) parecia fazer a temperatura subir quando a Ponto Nulo No Céu assumiu. A banda tem dado continuidade a sua turnê do álbum ‘Pintando Quadros do Invisível’, que foi lançado quase 1 ano atrás. O show começou com a ‘Horizontal’, música que tem uma das letras mais poderosas que já ouvi. De imediato o público respondeu com energia, vontade nas cordas vocais, e é claro, o amor. Os shows da Ponto Nulo sempre são muito confusos pra mim. Eu não sei se mosho, se pulo ou se canto. Eu acabo tentando fazer tudo ao mesmo tempo gastando qualquer energia que sobrava (e um pouco mais).
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Depois de muita intensidade, o show chegou ao fim com sucessos do EP ‘Ciclo Interminável’. Eu conseguia sentir uma mistura de satisfação com insatisfação. As letras tornam a alma ambiciosa e sedenta por um show que eles toquem todas as músicas que já fizeram duas vezes. Mas, mesmo que insatisfeita, ela saiu lavada.
Ficamos devendo um material em vídeo com a banda dessa vez. Mas aguardem que isso com certeza virá!
O Canal RIFF esteve ontem, 23/02, no primeiro show da banda paulistaPagan John em solo carioca. O local escolhido foi o La Esquina, bar localizado na Lapa, zona mais boemia e acolhedora do Rio de Janeiro.
Começando um pouco depois do esperado, a banda Bordô abriu os trabalhos da noite. Eles apresentaram canções do EP de estreia “O Boato da Viúva Vermelha”(2015) e mesmo com um setlist curto, mostraram um som de qualidade e uma performace cheia de estilo.
Bordô @2017
Um pouco antes das 23 horas, Pagan John assumiu o palco e fez a noite valer muito a pena. O quarteto composto por Gustavo Pagan (voz e violão), João Milliet (violão, mandolin e guitarra), Leo Wicthoff (baixo) e Mauricio Sousa (bateria e percussão) ganhou projeção na última edição do programa Superstar, em 2016.
Formada em 2014 o grupo conta com músicos que já participaram de outras bandas e estão no meio musical há muito tempo, por isso pode soar familiar.
Pagan John @2017
Mesmo com problemas técnicos na primeira canção, eles pararam, se desculparam, recomeçaram e não deixaram isso abalar a noite que estava apenas começando. Carta foi escolhida como abre alas, seguida por Sina e Beija Flor.
Em um pouco mais de uma hora de show eles saíram completamente do clima carnavalesco que paira sobre a cidade e caminharam perfeitamente entre as músicas de “Inesperado” (2016) e as releituras como Sina e Maria Maria, sucessos que caíram na graça do público no programa Superstar. Do “Black to Grey” (2014), disco de estreia e com composições em inglês, eles só tocaram Raindrops On the Glass.
A interação com o público é constante e os músicos se divertem no palco como se não estivessem em um, o que torna a apresentação ainda mais especial e menos automatizada. A música gravada já é boa, mas aovivo é melhor ainda. No fim, a sensação é que todos ali fazem parte de uma grande família.
OutroEu e Melim estavam presentes e fizeram participações mais do que especias durante a apresentação, mostrando que a amizade iniciada no programa global se estende até hoje. Coisa de Casa, Zade e Meu Abrigo foram muito bem recebidas pelo público.
Pagan John e OutroEu @2017
Para a reta final do show, as músicas escolhidas foram Muito Obrigado e Come Together dos Beatles. A banda se despediu ao som de Maria Maria e para ajudarem nessa missão convocaram os integrantes da OutroEu e Melim para retornarem ao palco e fecharem com chave de ouro essa grande festa.
Não resta dúvidas que Pagan John arrebatou mais ainda os corações cariocas. Tomara que esse seja o primeiro de muitos outros shows por aqui!
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Para os que chegaram até aqui e não conhecem o som da banda, mas ficaram com vontade, confere aí:
Se a quinta-feira é a preparação para o fim de semana, no dia 22 de setembro os dias de descanso já começavam em grande estilo. A bela e agradável casa La Esquina, na Lapa, recebeu o Guri Assis Brasil e os, também, gaúchos da Wannabe Jalva – banda que participou da segunda edição do programa SuperStar – para uma noite descontraída e divertida. Recheados de conterrâneos e amigos, os shows mais intimistas fizeram o público se sentir em casa.
Marcando o lançamento do recente disco “Ressaca” no Rio de Janeiro, Guri entrou no palco acompanhado de grandes músicos, como o pernambucano Thiago Guerra, atual baterista da banda Fresno. O som que agrega e explora diferentes referências latinas aqueceu o público, ainda tímido. Uma das músicas de destaque, que já tem clipe, Vou me mudar para o Uruguai, mostra toda a delicadeza das composições de Alexandre.
Por volta das 23h30, quem assumia o palco eram os meninos da Wannabe Jalva, que já chegaram chamando o público para levantar e se aproximar do palco. A galera respondeu com muita dança e animação e singles como Miracle não ficaram de fora do setlist. “Essa música é um grande experimento e é a primeira vez que ela está sendo tocada ao vivo”, disse o vocalista Felipe Puperi ao introduzir o primeiro single em português da banda: Mareá. Ao se despedirem, o público pedia mais uma música e, apesar da produção parecer não concordar muito bem com a ideia, os músicos atenderam aos pedidos.
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A noite foi de pouca interação e conversa, mas de muita música. O clima diferenciado da Lapa fez o público cheio de glitter e estilo recarregar as baterias para terminar mais uma semana. Além disso, provou que prestigiar os diferentes estilos de artistas brasileiros não tem dia e é sempre uma boa surpresa.