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Nunca perca o Vanguart

Por Gustavo Chagas

Conheci Vanguart há muito tempo, na MTV, com a música “Semáforo“. Aliás, como quase todo mundo da minha idade descobriu.

Apesar de ter gostado (e ouvido bastante) fiquei um tempo sem ir atrás de algo novo da banda. Errei rude!

Ao ser anunciada no line-up do Lolla 2018, fui atrás pra ver o que eles andavam fazendo, e, ainda bem que eu fiz isso. Ouvi toda a discografia em um dia!

Sábado, dia 30 de junho de 2018, eles vão se apresentar aqui no Rio de Janeiro, no Teatro Rival e, eu preparei uma lista de 5 músicas pra vocês também conhecerem – e irem ao show! (Clique aqui pro evento no Facebook)

Os ÚLTIMOS ingressos estão a venda aqui.

5) Beijo Estranho

4) Pelo amor do amor

3) Eu sei onde você está

2) Estive

1) Medo da chuva

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Por que eu chorei com o Radiohead?

Por Gustavo Chagas

Que o Radiohead vem ao Brasil na turnê do seu ultimo album A Moon Shaped Pool, você já sabe. Que eles são uma das maiores bandas do mundo, voce também já sabe. E, que as datas dos shows no Brasil são: 20/04, na Jeunesse Arena (Rio), e 22/04 no Allianz Parque (SP), você também ja sabe.

Mas o que provavelmente você ainda não sabe, é que assistir a um show do Radiohead é uma das experiências mais imersivas, emocionantes, lindas e inesquecíveis que você tera em qualquer outro show que você possa ir.

Momento honestão do texto: Eu nunca fui o maior fã de Radiohead da vida e, quando eles vieram aqui em 2009, o que me fez ir aos shows, foi a oportunidade de assistir a mais uma apresentação do Los Hermanos. Sou desses. Mas, ainda bem que eu fui!

Aquele começo com 15 Steps, é, até hoje, uma das coisas mais marcantes e emocionantes que eu ja tive a oportunidade de presenciar em um show. Eu não conhecia a musica, mas isso não impediu que eu ficasse arrepiado e começasse a chorar. Por que eu chorei? Não faço a menor ideia ate hoje. Mas é isso que faz um show do Radiohead ser tão marcante.

A sucessão de hits que veio logo após foi arrebatadora! There There, Karma Police, No surprises. Sério, é transcendental! Mesmo sem conhecer a maioria das músicas, o show foi me emocionando cada vez a medida que ele ia acontecendo.

Eu já fui a muito show desde entao. Muitos. E, ate hoje, esse show se mantém no top 3 de melhores que eu já assisti.

Sério, vá ao show! Vai na minha!

Ps.: Ainda vai ter na abertura, Junun e FLYING LOTUS. Deixa só eu repetir aqui rapidinho: FLYING LOTUS!!! De nada.

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Resenha

Baco Exu do Blues + Don L @Circo Voador

Por Gustavo Chagas (texto e fotos) | @gustavochagas

Noite de rap no Circo Voador com dois dos mais aclamados mcs da atualidade, Don L e Baco Exu do Blues. Além disso, eles lançaram dois discaços ano passado, “Roteiro para Ainouz, vol.3” e “Esú”, respectivamente. Escutem!!

Don L foi o primeiro a subir ao palco, e, serei sincero, eu não tava curtindo tanto. A expectativa tava alta e, eu sou meio averso ao uso de auto tune na voz, recurso que, infelizmente, ta ficando cada vez mais comum no rap. Mas eu fui ficando mais empolgado ao longo do show, muito por causa da galera, que agitava e cantava tudo!

Aliás, parabéns ao público que foi em peso dar moral a esses dois artistas!

Mas vamos ao que(m) interessa. Esse é o terceiro show do Baco que assisto desde novembro e, esse foi de longe o melhor! Já virou lenda que o Baco perde a voz durante as apresentações, mas eu nunca presenciei nenhum problema nesses três shows. Ontem a voz dele estava especialmente boa.

Tocou praticamente todo o “Esú” e mais as duas novas, e ÓTIMAS, faixas novas: “Facção Carinhosa” e “Sinfonia do Adeus”. Eu sempre fico esperando que ele toque a musica “Onze”, que é a minha preferida, mas, por enquanto ainda não rolou. Tô aqui na torcida, Baco!

Show irretocável, que se não fossem dois pequenos problemas, teria sido perfeito. Na música “Imortais e Fatais”, rolou um pequeno esquecimento por parte de Baco e, ele não cantou um dos melhores versos da musica (“Você não aproveita a vida, mas quer a imortalidade”). Nada demais, ninguém deve ter percebido.

Outro problema foi quando a galera começou a pedir por “Sulicídio“, o que visivelmente incomodou Baco, tanto que começou o beat da música, ele se retirou do palco, meio que querendo dizer me incluam fora dessa.

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Galera, parem de pedir “Sulicídio“, sério, já passou! Apreciem o que o Baco produziu depois disso. Muito provavelmente 80% das pessoas que estavam lá ontem conheceram Baco por causa dessa música, ou seja, ela já cumpriu sua função. Olhem pra frente porque os futuros discos prometem – e muito!

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Resenha

Resenha: Mayer Hawthorne @Blue Note

Por Gustavo Chagas (texto e fotos) I @gustavochagas

Mayer Hawthorne fez duas apresentações esgotadas no Rio de Janeiro no último dia 24 de janeiro, e, que sorte de quem foi! Provavelmente, foram os melhores shows que ninguém ficou sabendo esse ano na cidade. O show aconteceu no Blue Note, filial carioca do tradicional clube de jazz Nova Iorquino, que tem capacidade pra cerca de 350 pessoas.

Em sua quarta vez no Brasil (segunda que eu assisto), Mayer Hawthorne mostrou que tem um público fiel aqui, e desde a volta as raízes mais dançantes em seu último disco “Man About Town“, de 2016, eu tava esperando muito a volta dele por aqui.
Estranhei quando vi que iria ser um show com a plateia sentada, já que os shows dele costumam ser agitados. Demorou um pouco pra eu me acostumar, mas assim que me toquei que não tinha ninguém atrás de mim, e que eu poderia levantar pra dançar a hora que quisesse, dei uma relaxada.
Deu pra ver o que Hawthorne estava a vontade com aquela formatação de plateia, já que aquela era a segunda sessão do dia. E, amigos, que show! Ele tocou absolutamente tudo que um fã poderia querer ouvir. “Designer Drug“, “Fancy Clothes”, “Back Seat lover”, “Henny and Ginger Ale”, marcaram o inicio do show e cobriram bem a fase mais recente da sua carreira. Umas das minhas preferidas, “Crime”, parceria de Mayer com o rapper Kendrick Lamar, foi o ponto alto da noite!
Com a plateia totalmente conquistada, Mayer Hawthorne comecou a mandar varios hits de sua fase mais antiga. “Just Aint gonna work out”, “I wish it would rain”, “Green Eyed Love”, até fechar a primeira parte do show, com todos os convidados já de pé, com a dançante “The Walk”.
Confesso que perdi a voz com “Maybe so, Maybe no”, primeira musica do bis.
Tenho como meta em 2018 ir a pelo menos 100 shows. Esse foi o sexto. E ainda faltando 94 shows, duvido que esse saíra do meu top 5 do ano.
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Resenha: Green Day + The Interrupters @Jeunesse Arena

Por Gustavo Chagas (texto e fotos) I @gustavochagas

Sorriso no rosto. Se tivesse que definir o show do Green Day com uma frase, essa seria perfeita.

Sete anos depois de sua última passagem pelo Brasil, eles voltam com a turnê do mais recente álbum, o “Revolution Radio“.

A noite começou com o punk oitentista, com toques de ska, do The Interrupters. Show honesto, divertido e direto ao ponto! Merece uma vinda solo ao Brasil e, merece também sua atenção!

Por volta das 21h40, a Jeunesse Arena, que recebeu um bom público, foi tomada pelos acordes de “Bohemiam Raphsody”, do Queen. Público cantando, todo mundo feliz. O baterista Tré Cool entra no palco fantasiado de coelho e começa reger a galera ao som de “Blitzkrieg Bop”, do Ramones. Pronto. Antes mesmo de tocarem um acorde, o Green Day já estava com o público na mão.

Eles abriram o show com o petardo “Know Your Enemy”, que foi seguida por “Bang Bang”, primeiro single do último álbum. O que se viu a partir daí, foi uma sequência de hits.

Em um show que durou cerca de duas horas e meia, o Green Day cobriu toda a sua discografia. “Minority”, “She”, “Basket Case” e “Jesus of Suburbia” foram os destaques.

A dinâmica do show foi idêntica a do show de 2010: muita pirotecnia, fãs sendo chamados pra subir no palco e sendo agraciados com guitarras e brindes, muitos pedidos de coro e de “cadê a mais de vocês, Rio?!!”. Até o encerramento do show, com “Good Riddance (time of your life)”, foi igual. Mas, isso foi problema? De jeito nenhum!

Desde que viraram banda de arena, o vocalista Billy Joe vem se aperfeiçoando na arte de dominar o público! Ele não deixa os ânimos caírem em nenhum momento! E, mesmo o show sendo muito parecido com o de 2010, você não se importa. Não se importa por que eles se tornaram tão hábeis em deixar o público feliz, que você se deixa levar, e sai de lá com um sorriso no rosto.

São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, não deixem de ir nessa celebração da música!

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