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Resenha: Slowdive @Balaclava Fest

Por Ricardo Irie | @Irie_ | Fotos Balaclava Records 


Slowdive e a realização de um sonho que achei que nunca ia concretizar


Num domingo pós Maximus Festival e Bananada, rolou em São Paulo, no Cine Jóia, o Balaclava Fest.

Pra quem não conhece, a Balaclava Records é um selo/produtora independente e já trouxe pro Brasil, artistas como Swervedriver e Yuck.

Nessa edição, contou com Widowspeak, Clearance, E A Terra Nunca Me Pareceu Tão Distante e Slowdive. Agora que as informalidades passaram, vamos ao relato pessoal.

Acabei chegando tarde e entrei na casa quando o palco estava sendo preparado pro show dos paulistas do EATNMPTD. A casa onde rolou o festival tem um clima muito bom, com projeção no palco e isso ajuda muito a criar o clima perfeito pro som que estava por vir. A atmosfera e a entrega que esses caras tem é fantástica. Acho que todo mundo que estava ali ficou um pouco hipnotizado com tamanha técnica, entrega e sinceridade que uma banda pode trazer. Espero muito ver mais shows deles porque vale muito a pena. Se vocês não conhecem o EATNMPTD, cacem logo no Spotify já!

Ao acabar, entraram os britânicos do Slowdive. Eu gosto muito deles, mas assim, demais mesmo. Os conheci quando caí fundo no shoegaze porque queria ouvir músicas diferentes principalmente pra estudar de madrugada. Conheci a gênese do estilo que é o Loveless do My Bloody Valentine e logo em seguida, o aclamado Souvlaki. Esse álbum foi um fracasso de vendas e a crítica caiu muito em cima deles na época que saiu muito por conta do britpop que estava surgindo com tudo e o movimento grunge, que acabaram abafando toda a cena shoegaze que estava por vir. Particularmente, acho que o mundo não estava preparado pro shoegaze naquela época, mas isso é um assunto pra um vídeo!

 

O Slowdive quando subiu ao palco, eu só conseguia pensar que era muito surreal eu estar vendo eles ao vivo. A banda voltou 20 anos depois e era um daqueles artistas que eu pensava que só assistiria coisas pelo YouTube e mesmo assim, que nunca viriam ao Brasil.

O casamento entre as músicas novas do Slowdive (2017) com as antigas não podia ser melhor. O show começou com Slomo que vem pra dizer que voltaram com força. Continuou com Slowdive, Avalon e depois Catch the Breeze.

Após uma pequena pausa, veio o clássico Crazy for You e a primeira música que lançaram após 22 anos, Star Roving, que foi MUITO bem recepcionada pelos fãs. Em seguida, veio Souvlaki Space Station e minhas lágrimas. Na real, eu já estava chorando antes porque eu realmente estava muito emocionado, mas essa música em particular é uma das minhas favoritas da vida. Pra quem não sabe, eu sou guitarrista e me inspiro obviamente em vários artistas. O Slowdive influenciou muitos artistas que gosto também e essa música em particular, é uma aula de timbres e ambiência, com bastante uso de delays e reverbs com uma atmosfera incrível da voz da Rachel Goswell. Ouso dizer que muito do que nós ouvimos em bandas de post rock e shoegaze, vem de elementos dessa música e desse álbum também.

Depois veio mais outra sequencia emocionante com No Longer Making Time, Dagger (que foi tocada na guitarra ao invés do violão) e que deixou os músicos surpresos pois o público cantou em uníssono e Alison. Alison é outro clássico da banda e pra toda uma geração de shoegazers, é muito importante também. É a faixa de abertura do álbum Souvlaki (1993). Sugar for the Pill também foi outra do novo EP que foi muito bem recepcionada e na minha opinião é a melhor música dele, que conta com um clipe lindíssimo.

When the Sun Hits e Golden Hair fecharam o show com o público em chamas! Após uma pequena pausa, veio o bis com She Calls e 40 Days, pra deixar todo mundo com aquela vontade de vê-los novamente.

Apesar do texto enorme, eu ainda estou emocionado de ter visto o Slowdive ao vivo e não consigo me expressar tão bem quanto gostaria. Ver os seus artistas favoritos e que te inspiram e tem uma ligação emocional é algo surreal e que lava a alma. O Slowdive é uma banda que após 20 anos, colhem os frutos do que eu acho que foi uma das maiores injustiças da música nos anos 90. Anos depois, com o advento da internet, muita gente conheceu a cena shoegaze e sites como a Pitchfork acabaram aclamando toda uma geração “perdida” pra que um novo público percebesse o quão bom era a cena shoegaze e quão importante e ativa ela está hoje em dia.

Se você não conhece o Slowdive e gosta de alternativo com bastante ambiência, corre pra ouvir agora! Apesar de terem lançado o EP Slowdive agora, o álbum Souvlaki tá na listinha de “músicas que você deve conhecer algum dia”. Vai por mim, vocês não irão se arrepender.

Slowdive Setlist Balaclava Fest 2017 2017, Slowdive

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Especial: Já tá liberado gostar de New Metal?

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Resenha: Anavitória @Circo Voador

Por Ricardo Irie I @Irie_ I Fotos: Natalie Oliver

O Circo Voador já é um palco mais do que conhecido do público carioca. Nele já passaram artistas consagrados e artistas em ascensão – e que caíram (ou cairão) cedo ou tarde nas graças do Brasil. O mesmo acontece com a dupla Ana Caetano e Vitória Falcão do Tocantins, também conhecidas como Anavitória.

O som delas é descrito como um pop rural, mas o que vi e percebi pelo show, é algo como uma evolução do sertanejo e não leia isso de forma pejorativa. Pelo contrário, a dupla faz uma releitura muito interessante de um estilo que particularmente achava que não tinha pra onde sair – e no final das contas me surpreendeu muito!

O show do dia 1º de novembro atrasou um pouco, deixando o público bem impaciente, mas foi bem recompensado. A interação das duas meninas é perfeita e a presença, entrega e entrosamento das vozes é algo impressionante. Pra um cara como eu que sou totalmente alheio a esse universo, mas amo música, foi uma experiência bem interessante ir num show de algo tão diferente pra mim.

Dentre as músicas que tocaram, um destaque foi Trevo (tu) onde o Tiago Iorc participou com as meninas. Barquinho de Papel também foi outro destaque pois os fãs estavam com barcos de papel balançando nas mãos e no final, acabaram jogando no palco.

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As músicas num geral são bem calmas e gostosas de ouvir. São em suma letras românticas, mas de uma forma doce e suave de se ouvir, sabe? Pra quem gosta de ouvir música sem preconceito, eu super indico o show delas. A casa de show estava lotada e fiquei me perguntando de onde elas ficaram tão famosas porque não conhecia.
Pra quem gosta de sons como Clarisse Falcão ou Tiago Iorc, pode ouvir sem medo. No mais, fico feliz com a tamanha diversidade dos artistas brasileiros da atualidade!

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