Categorias
Resenha

RESENHA: A redenção (sem spoilers) do System of a Down

Por Gustavo Chagas I @gustavochagas I Fotos IHateFlash

Eu odeio spoiler. Odeio muito. Sou daqueles que se isolam do mundo quando eu não assisto Game of Thrones no domingo a noite. Sou assim com série, filme, luta e principalmente com setlist. Quando sou muito fã da banda, fujo deles com afinco.

Antes de sair de uma gravação no dia 24, um cara que trabalha comigo disse: “Ae, saiu o setlist do System! Quer saber?!”. Eu disse um sonoro “não” e sai da sala. Dois passos depois eu parei, voltei e perguntei: “Cara, só me diz se eles vão tocar I-E-A-I-AI-O. So isso que eu quero saber”. E a resposta também foi um sonoro “não”.

SOAD

Sou fã de System of a Down há muito, muito tempo. Quando fui vê-los em 2011, eu tava muito, muito ansioso. Muito. Mas, não sei se foi por causa da minha localização na Cidade do Rock, mas eu não conseguia ouvi-los. Tava tão baixo que, ou eu cantava, ou eu tentava ouvir. Tentei chegar mais pra frente, pro lado, pro outro e nada. Fiquei tão decepcionado com o show, que só consegui voltar a ouvir System quando eles foram anunciados pro Rock in Rio.

Quase não fui desta vez. Medo de ser horrível de novo. Mas comprei e fui. Foda-se.

Dessa vez eu não dei mole e sai emburacando la pra frente. Fiquei em frente a uma caixa de som. Começa o show do Queens. Som alto. Check. E lá fiquei.

Termina o showzaço do Queens. A hora não passa. Luzes se apagam. Vai começar. A banda entra sem cerimônia, e quais são as primeira letras que o guitarrista Daron Malakian emite ao chegar no microfone? I-E-A-I-AI-O!!
PUTA MERDA! MAS ELA NÃO TAVA NO SETLIST!! Ali eu percebi que esse show iria ser diferente.

Tocaram Attack e Know que não entravam em setlists desde 2011! Temper então… NÃO ERA TOCADA HÁ 16 ANOS!! Todos, sem exceção, pareciam se dar conta de que estava, presenciando um momento único e o público parecia estar em transe. Aerials foi cantada pelo coro mais bonito que eu já vi em 4 edições de Rock in Rio que já fui.

System

Soldier Side, Forest, CUBErt, todas as músicas que gosto sendo tocadas! Ao final do show tive que fazer um esforço pra poder lembrar alguma que eu goste muito e que não foi tocada. Só ao chegar em casa que eu lembre de Chic ‘n’ Stu.

Mas pouco importou. Ao fechar o show com a dobradinha Toxicity (que viu o maior mosh pit da história do Rock in Rio ser formado) e Sugar (alguém não pulou essa hora?), o SOAD partiu com a sensação de missão cumprida. Pra mim, pra eles e pros 80 mil presentes.

 Obrigado System. Minha fé no rock agradece.
set
  1. I-E-A-I-A-I-O
  2. Suite-Pee/Attack
  3. Prison Song
  4. Know
  5. Aerials
  6. Soldier Side – Intro
  7. B.Y.O.B.
  8. Soil
  9. Darts
  10. Radio/Video
  11. Hypnotize
  12. Temper
  13. CUBErt
  14. Needles
  15. Deer Dance
  16. Bounce
  17. Suggestions
  18. Psycho
  19. Chop Suey!
  20. Lonely Day
  21. Question!
  22. Lost in Hollywood
  23. Vicinity of Obscenity
  24. Forest
  25. Cigaro
  26. Toxicity (Com a participação de Chino Moreno, do Deftones)
  27. Sugar
Categorias
Vídeos

RIFFCAST #2 – O que você não pode perder no Rock in Rio 2015

Categorias
Vídeos

Caçadores do RIFF Perdido #1

Categorias
Vídeos

RIFFCAST – O que você não pode perder no Rock in Rio 2015

Categorias
Resenha

RESENHA: Royal Blood consegue o ‘impossível’ no Rock in Rio

Por Gustavo Chagas I @gustavochagas I Foto IHateFlash

A missão era difícil, beirava o impossível: agradar fã de metal não sendo uma banda de metal. Mas não é que o Royal Blood conseguiu?!

Com uma pressão bizarra e sem tirar de dentro, os ingleses foram conquistando o exigente público aos poucos.

A maré começou a virar pra eles quando tocaram o hit Little Monster. O que eu mais ouvi nessa hora das pessoas ao meu redor foi “Ah, essa eu conheço.

Dono de uma das melhores vozes do rock atual, Mike Kerr e seu parceiro de banda, Ben Tatcher, tem uma presença de palco absurda e a impressão que fica é que tem pelo menos mais umas 10 pessoas na banda. O baterista, alias, deu show a parte. Tocou em pé, subiu nas caixas de som, se jogou duas vezes na galera e, a maior das façanhas: voltar com o boné!!

A merecida redenção do Royal veio na ultima música, o ultra hit indie Out of the Black. Tocando o riff de Iron Man, sucesso do Black Sabbath, o Royal Blood ganhou o resto da galera que ainda não tinha sido fisgada pela porradaria que ecoava pela cidade do rock, dando assim um final que aquela show merecia.

A esperança é que a banda não demore a voltar e que venha pra um show solo em algum lugar menor. E sigam meu conselho: NÃO DEIXEM DE IR!!!

setlist

  1. Come on Over
  2. You Can Be So Cruel
  3. Figure It Out
  4. Better Strangers
  5. Little Monster
  6. Blood Hands
  7. One Trick Pony
  8. Ten Tonne Skeleton
  9. Loose Change
  10. Out of the Black
Categorias
Vídeos

RIFFCAST – O que você não pode perder no Rock in Rio 2015

Categorias
Vídeos

A banda mais injustiçada do Brasil é a Fresno?

Canal RIFF lançou na última quarta-feira (26) o seu 15º episódio do programa É Bom. Diferente das edições anteriores, desta vez a própria banda escolhida como tema participou da gravação: a Fresno.

As entrevistas aconteceram no final de junho, quando a banda veio ao Rio de Janeiro para divulgar o seu novo CD/DVD ‘Fresno 15 anos Ao Vivo’. Os integrantes Lucas Silveira (guitarra e voz), Gustavo ‘Vavo’ Mantovani (guitarra), Mário Camelo (teclado) e Thiago Guerra (bateria) responderam a clássica indagação do quadro: Por que a banda é boa?

Normalmente quem justifica (e defende) os artistas são os apresentadores do programa, Guilherme Schneider e Gustavo Chagas. Por sinal foi justamente o É Bom o quadro precursor do RIFF, em 2012. De lá para cá o É Bom já falou de artistas muito criticados por parte do público, como Latino, Justin Bieber, Calypso, Restart ou Avenged Sevenfold.

Confira o É Bom da banda Fresno:

Inscreva-se no Canal RIFF: https://goo.gl/6jw7zT

Categorias
Vídeos

Desafio de tag é a novidade da semana no Canal RIFF

Essa semana a equipe do Canal RIFF decidiu aderir a sua primeira tag. Como não poderia ser diferente para um site sobre música, o tema foi a ‘Grande Tag Musical‘, que já repercute há alguns meses no YouTube.

No vídeo, os apresentadores Bruno Menezes, Guilherme Schneider e Gustavo Chagas comentam suas listas de favoritos – em um formato inédito (ao menos no canal) de competição contra o tempo. Um minuto para que cada um respondesse (ou tentasse) um total de 15 perguntas sobre preferências musicais.

Mas, afinal, o que é uma tag de YouTube? Basicamente as tags funcionam como ‘correntes’ na internet. Um youtuber propõe um tema (como por exemplo a ‘Grande Tag Musical’, e outros gravam um vídeo sobre o assunto – facilitando a localização e disseminando assim o vídeo tag (do inglês ‘etiqueta’).

Confira o vídeo: 

Inscreva-se no Canal RIFF: goo.gl/6jw7zT