Por Gustavo Chagas I @gustavochagas I Foto IHateFlash
A missão era difícil, beirava o impossível: agradar fã de metal não sendo uma banda de metal. Mas não é que o Royal Blood conseguiu?!
Com uma pressão bizarra e sem tirar de dentro, os ingleses foram conquistando o exigente público aos poucos.
A maré começou a virar pra eles quando tocaram o hit Little Monster. O que eu mais ouvi nessa hora das pessoas ao meu redor foi “Ah, essa eu conheço“.
Dono de uma das melhores vozes do rock atual, Mike Kerr e seu parceiro de banda, Ben Tatcher, tem uma presença de palco absurda e a impressão que fica é que tem pelo menos mais umas 10 pessoas na banda. O baterista, alias, deu show a parte. Tocou em pé, subiu nas caixas de som, se jogou duas vezes na galera e, a maior das façanhas: voltar com o boné!!
A merecida redenção do Royal veio na ultima música, o ultra hit indie Out of the Black. Tocando o riff de Iron Man, sucesso do Black Sabbath, o Royal Blood ganhou o resto da galera que ainda não tinha sido fisgada pela porradaria que ecoava pela cidade do rock, dando assim um final que aquela show merecia.
A esperança é que a banda não demore a voltar e que venha pra um show solo em algum lugar menor. E sigam meu conselho: NÃO DEIXEM DE IR!!!
- Come on Over
- You Can Be So Cruel
- Figure It Out
- Better Strangers
- Little Monster
- Blood Hands
- One Trick Pony
- Ten Tonne Skeleton
- Loose Change
- Out of the Black
Uma resposta em “RESENHA: Royal Blood consegue o ‘impossível’ no Rock in Rio”
Esse foi um dos melhores shows do Rock in Rio. Os caras realmente destruíram!
Eu pensei que não aguentariam a pressão, mas foi totalmente ao contrário.
Aguardo ansioso por um show SOLO deles.
– Junior
Bela resenha, Gustavo!
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