Por Gustavo Chagas (texto e fotos) I @gustavochagas
Inconstantemente bom. Assim foi o show do Jake Bugg. No Brasil pra lancar o seu terceiro disco, Jake apresentou no show músicas de todas fases de sua curta carreira. Sua discografia é variadíssima, assim como a noite de ontem.
Houveram momentos voz e violão, folk, pop… Em dado momento, eu e minha namorada ficamos tentando lembrar com quem a música que ele tava tocando parecia. Conclusão da mini reunião: parecia John Mayer! (Ps.: Eu adoro John Mayer, só pra constar)
Isso tudo faz sentido quando você lembra que ele tem só 23 anos! As quatro primeiras músicas foram apresentadas no formato voz e violão, intimista from the get go. Dessas primeiras, eu destaco a última, a singela “Simple as This“, que foi cantada em uníssono pelo bom público presente no Circo Voador.
“Two Fingers” foi a música que abriu a parte “plugada” do show. Foram 21 músicas no total de um show que me surpreendeu bastante. Por ter um repertório que passeia entre o folk, blue grass e o pop intimista, o show não vai numa crescente. Quando parece que o baile vai começar, ele manda uma balada. Quando parece que vai dar pra chamar a garota ao lado pra uma dança sob o luar da Lapa, ele manda uma rápida. E isso foi muito bom.
Esse passeio me fez ficar prestando atenção no que iria vir a seguir, tentando entender a dinâmica, e isso fez com o show voasse, me deixando querendo ver mais.
O melhor momento da noite ficou a cargo das duas últimas músicas: “Broken” e “Lightining Bolt“. A primeira foi tocada por Jake, de novo, sozinho no palco. E a galera compareceu nessa. Foi o coro mais alto da noite, do mês, do ano!! Coisa linda! A segunda veio pra completar a catarse já instalada. Showzaço!
Como eu disse, ele tem só 23 anos e ainda vai surpreender o seu público, porque, se sendo inconstante ele já faz esse show, imagina já consolidado?! Ate as próximas, Mr. BUGG.