Por Guilherme Schneider | @Jedyte
Estive em fevereiro pela primeira vez em Buenos Aires, capital da nossa vizinha Argentina. Apesar da proximidade com o Brasil, fiquei impressionado como nosso país é naturalmente isolado do que é produzido musicalmente lá – e na América Latina como um todo.
Percebi como a música latino-americana é integrada. Os programas musicais da TV mostravam bandas da Venezuela, Uruguai, Colômbia, Porto Rico… e, vez ou outra, até algo de Brasil. Mas a recíproca não é muito verdadeira, salve rara exceções. Provavelmente a ‘barreira’ (barreira?) do idioma ponha nosso país de fora dessa integração – embora creia que existam mais fatores culturais.
Dito isso, uma música em especial grudou nos meus ouvidos durante aqueles dias de fevereiro. O hit ‘Despacito’, do porto-riquenho Luis Fonsi, era de longe a música que liderava mais paradas musicais. Em todo lugar de ouvia a voz de Fonsi e Daddy Yanke – outro porto-riquenho (ou melhor, O porto-riquenho) que dividida os vocais.
De lá pra cá o sucesso aumentou consideravelmente pelo mundo. Além da América Latina, ‘Despacito’ estourou em parte da Europa (que digam as listas da Billboard e Spotify, onde liderou ranking de 17 países até março) e até Ásia. Mas, a tendência é que agora o sucesso seja enfim global. Afinal, nesta segunda-feira (17/4) Justin Bieber lançou oficialmente o seu remix de ‘Despacito’ – na qual até arrisca bem um espanhol.
A música mantém as mesmas características, com a voz de Fonsi e Daddy. O toque do canadense Justin Bieber confere a internacionalização final de qualquer música pop. É a tabelinha perfeita para um cantor ser reconhecido em tudo quanto é canto – e provavelmente entrar nas paradas de mais dos que 17 países.
A tendência é que você também cante ‘Pasito, pasito, suave suavecito’ muito em breve. Ai bendito!
O RIFF já deu seu veredito sobre Justin Bieber. Já viu?