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Resenha: menores atos, Incendiall, Estado Livre e Divine Glory @República Pub

Por Alan Bonner (texto e fotos) | @Bonnerzin 

Festas de aniversário costumam ter alguma bebida que é a sensação da festa – e que deixa todo mundo bem feliz. Na festa de aniversário do República Pub no sábado passado (9 de julho), o drink da noite era o puro suco do underground! Os ingredientes dessa explosão de sabores foram algumas colheres bem servidas de menores atos, flambadas pela Incendiall e temperadas por pitadas de Estado Livre e Divine Glory. Tudo isso servido num recipiente perfeito para essa combinação explosiva: um local com toda pinta de um “rock club” em uma cidade importante para o cenário independente, como é São Gonçalo/RJ.

A noite começou com os niteroienses da Divine Glory e seu post-hardcore que toca em temas espirituais com uma boa dose de peso. A banda, composta por Wallace Freitas (vocal e guitarra), Johan Muniz (bateria e vocal) e Lucas Lassance (baixo) tocou as músicas do recém-lançado EP “Nunca É Tarde” e fez uma abertura de noite de respeito.

Estado Livre @2016
Estado Livre @2016

Os gonçalenses da Estado Livre vieram a seguir com um hardcore repleto de críticas sociais e muita fúria. A banda voltou à ativa recentemente e soltou toda a energia acumulada no palco do República Pub em um show intenso, que fez a galera se animar bastante.

O show seguinte foi o mais aguardado de alguns meses para esse riffeiro que vos escreve. Era a segunda apresentação dos cariocas da Incendiall, que voltou aos palcos no mês passado e já promete álbum novo e shows com bandas de peso como Plastic Fire e Pense. O show contou com algumas músicas do “Sobre status, cartões e cheques” e do vindouro novo álbum, e deu pra sentir que os caras estão com sangue nos olhos para gravar e tocar. O hardcore agradece!

menores atos @2016
menores atos @2016

Por fim, tivemos os emocionários da menores atos, provocando uma verdadeira catarse no República. Um show “curto, porém intenso”, como a banda tem feito desde o lançamento do aclamado “Animalia” (2014) e que tem feito o público cantar cada vez mais alto nos shows. Tão alto que dava pra ouvir as vozes mesmo estando colado na caixa de som (o que não era difícil, pelo espaço pequeno). Essa energia do público foi o ingrediente que faltava para ferver o caldo e tornar a noite completa. Às bandas que resistem, fazem seu som a despeito das dificuldades, aos que promovem shows dessas bandas, às pessoas que apoiam o cenário independente… um brinde!

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