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Resenha: Green Day + The Interrupters @Jeunesse Arena

Por Gustavo Chagas (texto e fotos) I @gustavochagas

Sorriso no rosto. Se tivesse que definir o show do Green Day com uma frase, essa seria perfeita.

Sete anos depois de sua última passagem pelo Brasil, eles voltam com a turnê do mais recente álbum, o “Revolution Radio“.

A noite começou com o punk oitentista, com toques de ska, do The Interrupters. Show honesto, divertido e direto ao ponto! Merece uma vinda solo ao Brasil e, merece também sua atenção!

Por volta das 21h40, a Jeunesse Arena, que recebeu um bom público, foi tomada pelos acordes de “Bohemiam Raphsody”, do Queen. Público cantando, todo mundo feliz. O baterista Tré Cool entra no palco fantasiado de coelho e começa reger a galera ao som de “Blitzkrieg Bop”, do Ramones. Pronto. Antes mesmo de tocarem um acorde, o Green Day já estava com o público na mão.

Eles abriram o show com o petardo “Know Your Enemy”, que foi seguida por “Bang Bang”, primeiro single do último álbum. O que se viu a partir daí, foi uma sequência de hits.

Em um show que durou cerca de duas horas e meia, o Green Day cobriu toda a sua discografia. “Minority”, “She”, “Basket Case” e “Jesus of Suburbia” foram os destaques.

A dinâmica do show foi idêntica a do show de 2010: muita pirotecnia, fãs sendo chamados pra subir no palco e sendo agraciados com guitarras e brindes, muitos pedidos de coro e de “cadê a mais de vocês, Rio?!!”. Até o encerramento do show, com “Good Riddance (time of your life)”, foi igual. Mas, isso foi problema? De jeito nenhum!

Desde que viraram banda de arena, o vocalista Billy Joe vem se aperfeiçoando na arte de dominar o público! Ele não deixa os ânimos caírem em nenhum momento! E, mesmo o show sendo muito parecido com o de 2010, você não se importa. Não se importa por que eles se tornaram tão hábeis em deixar o público feliz, que você se deixa levar, e sai de lá com um sorriso no rosto.

São Paulo, Curitiba e Porto Alegre, não deixem de ir nessa celebração da música!

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Resenha: O Autossuficiente Ed Sheeran @Jeunesse Arena

Por Lorena Nascimento | @lorenallori 

Após dois anos de sua última vinda ao Brasil, com a X Tour, o cantor britânico Ed Sheeran voltou com tudo! Na última quinta-feira, 25 de Maio, o ruivinho subiu no palco da Jeunesse Arena, e levou os fãs (e até os não tão fãs: o/) à cantarem e pularem por quase duas horas.

Com o lançamento de seu terceiro álbum, “÷ (Divide)”, em março deste ano, o cantor e compositor de apenas 26 anos, trouxe em sua nova turnê, além dos novos hits, sucessos de seus outros dois álbuns: “X (Multiply)”, lançado em 2014, e “+ (Plus)”, seu álbum de estreia (2011).

Um fundo todo preto, um pedestal e um microfone.

Pensei: “será que é só isso?”

Assim que Ed Sheeran subiu ao palco, já foi logo tocando (e gravando) os acordes de “Castle On The Hill”, primeiro single lançado do “÷”. Sucesso! Durante 60 segundos, enquanto ele fazia o papel de toda uma banda, as fãs gritavam, empolgadas.

Entre uma música e outra, algumas ~tímidas~ interações com o público, mas suficientes para tirar o fôlego das adolescentes (que eram a maioria).

Falando em tirar o fôlego, um dos pontos altos do show foi quando Sheeran tocou uma versão de “Bloodstream” (sim, eu fiz o dever de casa e ouvi o setlist até decorar tudo =p), e mostrou todo seu talento e autossuficiência. O cara fica sozinho num palco, só ele, um microfone e alguns violões, e não deixa nada a desejar!

Outro ponto alto foram os mega telões, com projeções incríveis, que os fizeram sair do óbvio, e realmente deram toda a diferença no clima do show.

E, pra quem como eu, checou o setlist e achava que não teria nenhuma surpresinha na noite, também se enganou. No meio do show, Sheeran puxou a clássica “Feeling Good”, da Nina Simone (que, pra minha surpresa, nem só os mais velhos cantaram junto), seguida da linda “I See Fire”, que faz parte da trilha sonora do filme “O Hobbit”. Mais pontos pro ruivinho!

Após cantar sucessos como “Give Me Love”, “Photograph”, “Thinking Out Loud” e “Sing”, Ed Sheeran voltou pro bis, vestindo uma camisa do Brasil e, claro, deixando os fãs ainda mais eufóricos pra cantar a tão esperada “Shape Of You”.

A fã Juliana Oliveto, que estava na plateia, sentiu o mesmo que eu: “Com voz, muitos violões e um apoio de recursos de áudio, ele conseguiu levantar e encantar a plateia de forma que ter ou não uma banda não fez diferença. O telão foi um show à parte e ajudou a tornar a atmosfera do show ainda mais especial. Foi uma noite inesquecível, e vi gente de todas as idades saindo encantada e sem voz.”

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Saí do show com uma certeza: Ed Sheeran conquistou novos fãs, um espacinho maior na minha playlist, e no coração dos pais e mães que caíram lá de pára-quedas, mas cantaram e dançaram ~quase~ mais que os filhos! ;D

Ed Sheeran Setlist Jeunesse Arena, Rio de Janeiro, Brazil 2017, ÷