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O pênalti mal marcado, o playback e a velha polêmica do Rock in Rio

Por Guilherme Schneider | @Jedyte | Foto iHateFlash

“Foi ou não foi pênalti?”. No país do futebol essa pergunta (aparentemente simples) pode gerar horas e horas de discussões acaloradas. Pode também ser O grande tema das conversas triviais numa semana. E se perguntarem o porquê dessa inquietação digo que:

1) O brasileiro em geral é um sujeito apaixonado. Seja pelo seu time de futebol ou por qualquer assunto que lhe provoque taquicardia.

2) Hoje em dia todo mundo quer (e pode) dar seu pitaco. Somos milhões de juízes (mesmo sem formação para tal) e comentaristas.

Há quem defenda o uso do tal árbitro de vídeo, para analisar de longe, com direito a replay, se foi ou não pênalti – ou qualquer outro lance que gere dúvidas. E é sempre mais fácil analisar de longe, pela TV.

E, justamente pela TV, milhões de comentaristas se colocam como donos da verdade sempre que possível. Seja para falar de futebol ou de outra paixão nacional: MÚSICA.

Ontem, no segundo dia do Rock in Rio 2017, um “pênalti” voltou a causar polêmica. Fergie teria feito playback em seu show?

Os “torcedores” fãs da Fergie  (e os “secadores” – que só querem falar mal) tomaram partindo, tomaram as dores, e tomaram as redes com opiniões tão acaloradas. O microfone falhou? A parte técnica deixou a desejar? De quem é a culpa?

Ah! Como é apaixonada essa discussão!

E como essa discussão não leva a lugar nenhum

Veja bem, para mim tanto faz se foi ou não playback. É um recurso que muitos artistas de pop utilizam ao menos em partes dos shows. Cantar e dançar ao mesmo tempo não é para todos. Como não lembrar daqueleeee famoso “pênalti” de 2001? Cometido por ela, Britney Spears.

Até hoje se discute o playback de Britney na 3ª edição do Rock in Rio. É… a polêmica não é nova no festival – e nem vai acabar nessa edição, de 2017. O que fica claro certamente é o desejo latente de opinar em tudo. E pasmem, até por quem sequer gosta ou assistiu ao show – seja ao vivo ou pela TV.

Sorte de quem consegue esteve lá e se divertiu. No fundo é importa nesse tipo de evento. E como se divertir é subjetivo! Mas isso fica pra outro texto sobre esse Rock in Rio.